A vereadora Deili Silva (PTB) apresentou um projeto de lei em que ela solicita ao Executivo municipal que providencie a obrigatoriedade de deixarem, à disposição, um aparelho DCP (desfibrilador cardíaco portátil) em uma série de ambientes. Entre eles, conforme o PL, estão listados os seguintes estabelecimentos da cidade: centro de convenções, supermercados, hipermercados, shoppings, universidades, estádios de futebol, estação rodoviária, aeroporto, casas noturnas e clubes.
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Para a parlamentar, que também é médica, esses estabelecimentos teriam de manter funcionários dos próprios quadros treinados para utilização do equipamento. Ainda no texto apresentado pela vereadora, ela justifica que o aparelho pode fazer toda a diferença em um caso de emergência e poderia salvar a vida de quem, porventura, tenha algum mal súbito. Na alegação apresentada pela vereadora, no PL, consta que o aparelho é autoexplicativo. Ou seja, "qualquer cidadão poderá operá-lo de forma fácil e, assim, propiciar que aquele que está em um momento de necessidade possa ser assistido até a chegada de socorro especializado.
- A ideia é que (o desfibrilador) fique em um lugar bem visível e isso poderia salvar vidas de uma pessoa. O que eu imagino que seria possível é, pelo menos, colocá-los em lugares com grande circulação de pessoas. E o positivo é que para mexer nele não é preciso ser médico. Ele é autoexplicativo e qualquer pessoa, mesmo não sendo médica, pode colocá-lo em prática em um momento crítico. Veja, por exemplo, em um caso em que o Samu demore para chegar até o local, a pessoa pode usá-lo e quem sabe salvar uma vida - avalia a vereadora.
O projeto de lei, a partir de agora, irá tramitar dentro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será analisado o critério técnico da proposta. E, na sequência, a matéria irá para a Comissão de Saúde - onde o mérito do PL é avaliado - e, por fim, a matéria vai à votação pelos vereadores da Casa.
