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Oposição deve emplacar nova CPI contra prefeito

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Quando o 2021 findar, ao olhar para trás, o prefeito de Itaara, Silvio Weber (PSB), ficará certamente com duas impressões. A primeira é que a estreia na política lhe rendeu muito desgaste. A segunda constatação é que a oposição no Legislativo local não lhe deu folga.

Além da primeira CPI, que apurou eventuais ilicitudes em processos licitatórios dentro da administração municipal, uma nova investigação já ronda a gestão do religioso que foi eleito ano passado como chefe do Executivo municipal. A primeira CPI teve, inclusive, o relatório aprovado por ampla maioria dos vereadores, e foram encaminhadas cópias ao TCE e ao próprio MPE.

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O prefeito, recentemente, protocolou uma notícia-crime. Com isso, ele espera que sejam investigados dois servidores da prefeitura que, supostamente, teriam praticado condutas ilegais no exercício da função pública. 

PERÍODO 

Agora, a nova CPI que desponta tem um outro objeto de investigação: uma viagem do prefeito a Brasília "para tratar de interesses do município". Acontece que os vereadores veem um certo "estranhamento" pela viagem ter ocorrido "no período de 12 a 16 de fevereiro de 2021".

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Os parlamentares pretendem "esclarecer acerca de tal viagem e respectiva agenda, porquanto, além de ter ocorrido exatamente no período de Carnaval, nenhuma informação foi prestada pelo chefe do Executivo, muito embora tenha sido solicitado a fazê-lo", diz trecho do documento.

A formação da mais recente CPI ocorrerá já na próxima semana. 

O QUE DIZ

O prefeito Silvio Weber encaminhou ofício à coluna:

"(...) por amor à transparência, informo que a viagen realizada não foi de cunho oficial, mas, sim, pessoal. Em momento algum, utilizei recurso público para a viagem (...) mesmo que em período inferior a 15 dias, efetuei a tranferência do cargo à vice-prefeita, para assegurar que a viagem era de cunho pessoal, e não oficial."

"(...) ressalto que a viagem aconteceu no período de Carnaval, com a minha ausência do município por apenas um dia útil."

"(...) Tal viagem foi efetuada com recursos próprios, sem uso de nenhum centavo de recurso público. Não existe empenho e pagamento de diária em meu nome, o que pode ser verificado no Portal da Transparência."

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Marcelo Martins