Há um vídeo que tem circulado pelas redes sociais, onde a vereadora Roberta Leitão (PP) faz um longo discurso em defesa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Formada em Direito pela instituição, no último dia 1º deste mês, a progressista foi à tribuna elencar os motivos que a fazem ter orgulho da universidade. Da mesma forma, ela listou as questões que a incomodam e a fazem sentir vergonha dos rumos que a UFSM teve nos últimos anos.
A advogada falou sentir falta da UFSM "idealizada pelo reitor José Mariano da Rocha Filho" e lembrou o legado do eterno reitor: o fato de Santa Maria ter sediado a primeira universidade pública no interior do país.
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Na sequência, a vereadora, que é filha de professora estadual e de um engenheiro agrônomo, elevou o tom contra os rumos da universidade. A coluna reproduz, aqui, dois pontos que estão dando o que repercutir. No primeiro, ela destacou que a universidade não desenvolveu nenhuma vacina (contra a Covid-19), ao contrário de outras instituições.
Depois, ela afirmou que a sucessão à reitoria da instituição estaria sendo uma "eleição viciada e fraudulenta". Ela, ao lado dos vereadores Pablo Pacheco (PP) e Rudys Rodrigues (MDB), moveu uma ação popular, que entendia, basicamente, que o procedimento de consulta à comunidade acadêmica teria sido ilegal. Antes, o advogado Rony Pillar Cavalli havia feito o mesmo.
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Disso tudo, vale lembrar que o Ministério Público Federal (MPF) emitiu, no fim do mês passado, uma recomendação em que aponta que a universidade "adote medidas administrativas" que garantam "a lisura do processo eleitoral". Isso levou a um novo cronograma com a dilatação do calendário eleitoral, observando as recomendações feitas pelo MPF.