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'Não adiantou fechar nada', diz Osmar Terra sobra pandemia

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Foto: Marcelo Oliveira (especial, Diário)

Em passagem por Santa Maria, o deputado federal Osmar Terra (MDB) falou à coluna. O emedebista _ que virou uma das vozes mais criticadas por militantes de rede sociais por ter feito projeções, que não se confirmaram em meio à pandemia _ reforçou que não teve valia alguma o jargão (bem como a prática) do "fique em casa".

_ Como se vê, dia após dia, não adiantou de nada fechar tudo. Foi uma ficção. A população foi privada de sair, de lutar por manter-se empregada e para quê? Governadores criaram uma fala, uma narrativa para ficarem bem com a opinião pública, e quem pagou a conta foi a população. 

Comissão nega pedido de impugnação de candidaturas à Reitoria

Considerado um dos parlamentares mais alinhados ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Terra espera que o mandatário da República vete a liberação de quase R$ 6 bilhões para o chamando "fundão eleitoral".

_ É bom que se diga que nós não votamos o fundão. Mas, sim, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O que acontece é que, na hora de ser votado o chamado destaque, foi feita uma votação simbólica. Te falo que se a votação fosse nominal, esse valor vergonhoso não tinha passado. Acredito que o presidente irá vetar esse valor, que é escandaloso. E digo que vamos impedir com que o veto seja derrubado. Um valor desses, em meio ao momento pandêmico, é vexatório _ destaca o emedebista.

ELEIÇÕES 2022

Quanto ao cenário eleitoral à presidência da República, Terra avalia ser improvável o surgimento de uma terceira via. No entendimento dele, a polarização já estabelecida entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) deve cadenciar a disputa aos rumos do país. Para Terra, aqueles que tentam se colocar como "um caminho alternativo" devem "ficar pelo caminho". Sem dar nomes aos eventuais "cavalos paraguaios", Terra deixa uma provocação:

_ O que seria uma terceira via? Quem seria uma terceira via? Esses que estão se colocando aí nessa condição, não vão prosperar. O cenário parece bem encaminhado.

A (des)construção de imagens não pode pautar a eleição à Reitoria

Terra acredita e sustenta que o MDB deva seguir ao lado de Bolsonaro. Para ele, o partido hoje não tem nome próprio que possa se cacifar à disputa entre os demais.

_ O problema de termos um nome próprio é a viabilidade dessa candidatura. Tivemos, em 2018, um nome (em referência à candidatura de Henrique Meirelles) que não nos levou longe _ resume.

NA REGIÃO

Ao passar por Santa Maria, Terra recebeu as demandas de prefeitos das regiões Central e da Quarta Colônia. O deputado federal cumpriu agenda ao lado do médico e ex-candidato à prefeitura de Santa Maria, Francisco Harrisson (MDB), que já foi vereador e secretário de município. O nome de Harrisson tem sido cogitado para concorrer no pleito de 2022.

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