relação conflituosa

Prefeito de Itaara é alvo de segunda CPI

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O segundo semestre é, de certa forma, uma reprise do que foi o primeiro para o prefeito de Itaara, Silvio Weber (PSB). Isso porque o religioso, que estreou na política neste ano, é alvo pela segunda vez da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Agora, a investigação apura uma viagem feita por Silvio Weber a Brasília, no começo deste ano. Entre os dias 12 e 16 de fevereiro, no período de Carnaval, o prefeito esteve na capital federal. 

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Os vereadores veem um certo"estranhamento" pela viagem ter ocorrido no período de Carnaval. Os parlamentares pretendem "esclarecer acerca de tal viagem e respectiva agenda, porquanto, além de ter ocorrido exatamente no período de Carnaval, nenhuma informação foi prestada pelo chefe do Executivo, muito embora tenha sido solicitado a fazê-lo", diz trecho do documento assinado pelos vereadores para embasar a investigação.

MOTIVOS

A nova CPI, que foi instaurada nesta semana, quer saber o teor da agenda de Weber, como ele se deslocou pela capital federal e a utilização de eventuais subsídios. De acordo com a oposição, a ida a Brasília teria tido uma agenda oficial por parte do prefeito.

A comissão parlamentar terá na presidência, o vereador Paulo Gilmar Garcia (MDB); André Burin (Progressistas), na vice-presidência; e Edson Vasconcellos (PSB), na relatoria. A partir de agora, os trabalhos terão duração de 90 dias.

PREFEITO

O chefe do Executivo municipal, Silvio Weber, sustenta que essa segunda CPI "é mais um desespero da oposição". Segundo ele, desde que a apuração do pleito do ano passado foi concluída, "os derrotados" seguem "inconformados" com a vitória dele em 2020.

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_ É uma piada atrás da outra. É totalmente descabida essa CPI. Eu já disse que a minha viagem foi pessoal, e não peguei um centavo de dinheiro público. Eu paguei tudo. Está tudo devidamente colocado no Portal da Transparência. Eles querem a todo custo macular a minha imagem e a do meu governo, que tem amplo apoio da população _ diz Weber.

Mesmo em meio às críticas, e tendo dentro do Legislativo quatro vereadores do mesmo partido, o governo de Silvio Weber viu os parlamentares dizerem "sim" para duas CPIs neste primeiro ano da gestão municipal. 

MEDIDA JUDICIAL

O advogado do prefeito, Raphael Urbanetto Peres, que, neste mês, protocolou uma notícia-crime contra dois servidores que estariam "municiando" os vereadores com informações acerca da prefeitura, entende que essa nova CPI tenta engessar e inviabilizar a administração municipal.

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E é por isso que Urbanetto estuda ingressar com uma medida judicial contra os vereadores.

_ Os vereadores têm imunidade parlamentar. Mas isso não pode ser salvo-conduto para que eles façam o que quiserem. Essa nova CPI, a exemplo da anterior, tenta desgastar a imagem do prefeito frente à opinião pública _ diz o advogado.

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Marcelo Martins