Debater questão orçamentária é de uns anos para cá uma prática institucionalizada e, para termos de Brasil, um avanço considerável em questão de transparência dentro do poder público. Desta forma, Santa Maria, a exemplo de tantos municípios, promove semestralmente a discussão em torno do orçamento do Executivo municipal. Obviamente que a pandemia virou do avesso calendários e qualquer programação minimamente feita por quem queira ser gestor dentro de um órgão público.
Nem por isso, os santa-marienses serão privados de ter a chance de saber o que representa, de fato, o orçamento do maior município da Região Central. A chamada LDO nada mais é do que um GPS, uma espécie de tutorial para que o prefeito saiba o que priorizar e, mais, onde há margem para "jogar". Ou seja, mapear se há "perfumaria" para ser cortada, e, claro, quais demandas que precisam ser mantidas sem o mínimo de comprometimento.
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O desafio está lançado. Santa Maria que não é nenhum município rico precisa permanentemente rever como estão as finanças e, assim, traçar um planejamento para todo o ano. Para este ano, se o melhor dos cenários se confirmar, o município terá R$ 855 milhões para as demandas desde a zona rural à cidade. A efeito de comparação, em 2020, o orçamento projetado foi de R$ 870 milhões.
ALIÁS?
A tarefa de se debater, explicar e apontar os caminhos, ao longo dos últimos anos, tem sido muito bem conduzida em Santa Maria. Os últimos secretários de Finanças, desde a gestão Schirmer (MDB) para cá, o fazem com maestria e didatismo.
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Ao lado de equipes técnicas e qualificadas, Antonio Carlos de Lemos e Ana Beatriz Barros _ ambos no governo Schirmer _ e, mais recentemente, Mateus Frozza e Michele Antonello tem dado o recado. Acontece que nem sempre o público, sociedade se faz presente, e depois querem opinar sem saber o mínimo para travar um diálogo coerente e justo.