eleições 2020

Fabiano Pereira diz ser 'irrelevante' quem será cabeça de chapa na coligação

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A Frente Ampla Democrática Trabalhista, que tem o PDT e o PSB na corrida à prefeitura de Santa Maria, saberá, no próximo dia 11, o que terá de apoio financeiro dos partidos em âmbitos estadual e nacional. A coligação, que aposta nos nomes de Marcelo Bisogno (PDT) e Fabiano Pereira (PSB) ao pleito local, deve definir, ainda neste mês, a quem caberá ser o cabeça da chapa e, por tabela, o nome do vice-prefeito.

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O experiente político Fabiano Pereira, que já foi vereador, deputado estadual por dois mandatos, secretário de município e de Estado e, ainda, presidente da Assembleia Legislativa, falou à coluna sobre as tratativas para o pleito de 15 de novembro:

- A nossa coligação está enfocada em um plano de governo consistente e objetivo. Somos sabedores que o 2021 será preocupante e desafiador. Não poderemos ter aventureiros ou inexperientes frente à prefeitura. Eu e o Marcelo estamos juntos. Não sou um cara vaidoso. A questão do nome é irrelevante. Estamos dando os encaminhamentos necessários para que tenhamos estrutura de campanha. E, principalmente, de mostrar à população uma alternativa viável e real para Santa Maria a partir do ano que vem.

Fabiano Pereira concorreu, em 2016, à prefeitura ao lado do MDB, como sendo o candidato governista e, à época, obteve 20,2 mil votos. Agora, ao lado de Marcelo Bisogno, o socialista quer fazer história junto com o pedetista.

- Eu o Marcelo conhecemos a cidade e somos sabedores dos problemas do município. Nós nos complementamos e provaremos isso - diz Fabiano Pereira. 

CONTRIBUIÇÃO
De 2016 para cá, Pereira, que preside o PSB local há cinco anos, esteve à frente da Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e Habitação, entre 2017 e 2018, na gestão do então governador José Ivo Sartori (MDB). Uma situação, contudo, o incomoda. É o fato de dizerem que ele se afastou de Santa Maria, desde o pleito de 2016, quando concorreu à prefeitura. Sobre isso, o político rebate com fatos:

- Estive à frente da mudança de contrato da Corsan com a prefeitura de Santa Maria. Um contrato muito mais rígido e que já está assegurando mais de R$ 70 milhões em obras para a cidade com esta nova formatação que tive papel fundamental como secretário de Estado. Há ainda, por exemplo, a nova perimetral (em referência à sul-leste) que será construída a um custo de R$ 25 milhões na cidade. 

O pré-candidato lista ainda que, quando esteve "afastado geograficamente" do município, trabalhou na condição de secretário de Estado para entregar 1,2 mil escrituras de Cohabs de Santa Maria . 

- Mesmo não estando presente fisicamente em Santa Maria, sempre olhei e fiz pelo meu município. Tenho dado minhas contribuições, que não são poucas, para Santa Maria ao longo de toda a minha vida pública - destaca.

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Marcelo Martins