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Calendário dirá quem, de fato, está atrasado ou adiantado na disputa à prefeitura

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Com o calendário eleitoral devidamente ajustado para a corrida eleitoral, em decorrência da pandemia, temos a definição que a disputa será selada em duas datas em Santa Maria: 15 e 29 de novembro, datas do primeiro e segundo turnos, respectivamente.

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A coluna traz, abaixo, o encaminhamento de quem já está consolidado no cenário político-partidário, e, ainda, aqueles, que irão aproveitar o acréscimo de pouco mais de 40 dias para a corrida eleitoral, para compor alianças e arranjos antes da reta final. Há, no momento, bem estruturadas as pré-candidaturas de Sergio Cechin (Progressistas) e de Luciano Guerra (PT).

ENCAMINHADOS
Cechin está com uma frente bem estruturada e, ao que tudo indica, deve manter a constelação partidária que gravita em torno do nome dele. Ao lado de Cechin, está o MDB, partido de maior destaque junto com o Progressistas, que colocou o nome do vereador Francisco Harrisson para vice. 

O PT de Luciano Guerra aposta na tradição petista de, independentemente do pleito, ter uma fatia bem expressiva do voto dos santa-marienses: 25% a 30% do eleitorado. Ao lado do PSD de Marion Mortari, a pré-candidatura mostra estar encaminhada.

O que destoa disso, contudo, é o caso específico da Frente Trabalhista, que ainda não se decidiu se o cabeça de chapa será Marcelo Bisogno (PDT) ou Fabiano Pereira (PSB). Ainda antes do alargamento dos prazos, a frente já havia perdido um expressivo apoio: a coligação viu, no mês passado, o desembarque do PTB da frente. Os petebistas afirmam que deverão buscar espaço próprio na corrida eleitoral, podendo colocar no páreo o nome do vereador Ovidio Mayer.

Neste ligeiro alargamento de prazo eleitoral, o DEM também quer seu quinhão. O postulante para isso seria o nome do médico veterinário Rodrigo Menna Barreto. 

Porém, há o recém-chegado filiado à sigla, o empresário e secretário Ewerton Falk (Desenvolvimento Econômico) que já se coloca na disputa de também ser o nome dos democratas na disputa. Independentemente de quem seja o nome, o DEM tem dado demonstrações de que irá reivindicar protagonismo na eleição. 

DEFINIÇÕES
Há, ainda, o PSDB de Jorge Pozzobom que, ao que parece, seria o mais atrasado junto aos arranjos partidários. Naturalmente, por ser governo, o desgaste é maior de quem é o mandatário da vez. Mas há, por outro lado, a possibilidade de fazer uso da máquina e, assim, colocar um caminhão de obras na rua e no interior, que é o que o político vem fazendo. Pozzobom segue à procura de um vice ideal para a disputa. 

E, depois, também é bom que se diga, há as definições acerca das duas pré-candidaturas que buscarão correr fora: a de Evandro de Barros Behr (Cidadania) e a de Jader Maretoli (Republicanos).

Por tudo isso, logo mais ali à frente saberemos, de fato, quem deu a largada de forma adiantada ou atrasada. O que está colocado, até o momento, é que aqueles partidos que já têm apoio terão de lutar para mantê-los. E aqueles que ainda estão em busca, poderão, quem sabe, fazer com que tenhamos mudança de lado.

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