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Vereadores pedem que Corsan construa mais reservatórios em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Com uma população estimada entre 50 mil e 60 mil pessoas, a região leste de Santa Maria sofre, e não é de hoje, com dois tipos de situação: torneiras secas ou com baixa pressão. O problema que causa muita dor de cabeça e irritação por parte dos moradores fica ainda mais agravado no contexto da pandemia, já que a população precisa manter constantemente a higienização das mãos.

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Foi pensando nisso que dois vereadores da cidade buscaram a Corsan para cobrar providências. Os parlamentares Daniel Diniz (PT) e Jorge Trindade (PDT) estão à frente de um pedido para que a companhia viabilize mais reservatórios de água para aquela região. 

- Sei que o problema não é de hoje, o sistema de abastecimento de água da cidade é antigo em alguns pontos, existe a necessidade de intervenções com maior frequência em pontos de conflitos a exemplo da Avenida Osvaldo Cruz, por onde passam as duas adutoras que levam água para as regiões mencionadas. Contudo, precisamos de uma solução definitiva, pois a situação se agravou nos últimos meses - disse o vereador Diniz.

REFORÇO
A coluna conversou com o superintendente da companhia na região, José Epstein, que explicou que, ainda no fim deste mês, será dado início à construção de uma terceira adutora de 300 mm para minimizar a falta de água que ainda atinge moradores dos bairros Camobi, Novo Horizonte, Cohab Fernando Ferrari, São José, Maringá, Zilda Arns, Cerrito, entre outros.

Atualmente, são duas adutoras de 300 mm que abastecem Camobi e esse amplo perímetro. Com a obra, uma vez executada, será contemplado um trecho que vai do Cerrito até o Trevo do Kastelinho, totalizando 2 quilômetros. 

A obra, a um custo de R$ 650 mil, será executada pela própria companhia e deve ser concluída em até 60 dias. 

- Com essa obra, a falta de água naquela região tende a reduzir a praticamente zero - projeta Epstein.

RESERVATÓRIO
Além disso, o superintendente da Corsan adianta que há um projeto para a construção de um grande reservatório de 1 milhão de litros de água, a ser erguido junto à estação de bombeamento do Monte Belo. 

Com isso, explica Epstein, ocorreria um enfrentamento consistente ao crônico problema de quem mora na parte mais elevada do bairro. Até porque a Cohab Fernando Ferrari é conhecida por ser a primeira localidade, da região leste, a ficar sem água e a última a ter o abastecimento normalizado. 

Essa obra, que ainda não tem previsão de ser iniciada, custaria de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões. Hoje, Camobi e região são abastecidos por um reservatório que fica no Bairro Cerrito, que tem capacidade de 3 milhões de litros. 

PROJETOS E VALORES
A Corsan busca ainda, para este ano, a liberação de um empréstimo de R$ 56 milhões junto ao BNDES. Segundo Epstein, deste valor, R$ 8 milhões seriam para a construção de uma terceira adutora em Camobi (hoje são duas) que contemplariam 20 mil residências. A prioridade da companhia é colocar essa licitação "na rua" ainda este ano. 

Já os R$ 48 milhões restantes, detalha o superintendente, seriam para concluir a adutora de água bruta - de um total de 22 quilômetros, 14 deles estão concluídos - e, por meio dessa tubulação, aumentar o volume de captação de água da barragem Saturnino de Brito (que fica em Itaara) até a localidade de Scrimin. 

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