marcelo martins

Um coronel para comandar a Câmara de Vereadores

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

A Câmara de Vereadores de Santa Maria terá, ao longo deste primeiro ano de legislatura, a condução do vereador João Ricardo Vargas (Progressistas). O tenente-coronel João Ricardo Baptista Vargas, que foi comandante do 2º Batalhão de Operações Especiais (BOE), é quem irá presidir o Legislativo em 2021. Por não ser vereador de primeira viagem, espera-se que o político tenha uma agenda - ainda mais criteriosa - assertiva para os temas de interesse da municipalidade. Já ambientado à Casa do Povo, o experiente policial militar, que hoje está na reserva, tem a missão, dada a si por ele mesmo, de promover um planejamento estratégico da Câmara que não seja de apenas um ano.

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Para Vargas, o objetivo está em tornar o Legislativo uma casa mais resolutiva. Ou seja, mais alinhada aos anseios da sociedade e, principalmente, que rompa com a barreira da descrença e da incredulidade que a população tem, em geral, para com a classe política.

- A meta é que tenhamos um planejamento estratégico que não dure apenas um ano. O desafio está justamente em planejar a Câmara para uma atuação de quatro anos. Essa é uma construção que deve ser feita junto à comunidade - pontua.

Além disso, Vargas argumenta ainda que as urnas - com uma abstenção de mais de 60 mil pessoas que deram de ombros à votação - devem ser ouvidas. O que, no entendimento dele, é um recado que deve ser colocado na pauta por toda a classe política.

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Neste sentido, deve-se trabalhar para se ter um diagnóstico e dar uma resposta efetiva junto à sociedade, avalia o presidente eleito.

EXPERIÊNCIA

João Ricardo Vargas foi, ainda no primeiro mandato de Jorge Pozzobom (PSDB), secretário de Mobilidade Urbana. À época, ele era tucano e esteve na linha de frente do governo municipal. Porém, no transcorrer da administração, Vargas acabou optando por deixar o front da gestão.

Além disso, ele trocou de partido, deixando o PSDB para filiar-se ao PP e, depois, viria a ser um apoiador do então candidato à prefeitura Sergio Cechin (PP), que era o vice de Pozzobom.

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