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Obras injetam quase R$ 40 milhões na economia de Santa Maria

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Quem passa pelas mais variadas ruas de bairros centrais de Santa Maria, e também de bairros e vilas, tem percebido a quantidade de obras em curso. Situação que se intensificou, de 2019 para cá, quando o município obteve a liberação de R$ 28 milhões junto ao Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), empréstimo obtido junto ao governo federal. O valor, que foi liberado no começo do ano passado, veio fatiado em cinco parcelas de R$ 5,6 milhões cada.  

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A administração do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) já fez uso de R$ 20,7 milhões, o que representa 74% do total. A verba possibilitou melhorias em mais de 50 vias, além da compra de equipamentos (retroescavadeira, caminhões, etc.) e de material de consumo.

Porém, o valor investido em obras estruturantes é ainda maior. Até o momento, o Executivo municipal injetou R$ 39,8 milhões em demandas que vão desde pavimentação aos serviços de drenagem pluvial. 

- São questões que, até então, sempre foram negligenciadas ou, às vezes, não tinham a atenção necessária. São problemas crônicos que exigiam um trabalho de escavação. Era preciso basicamente tirar tudo, arrumar e, depois, sim, colocar nova pavimentação. E é o enfrentamento que demos e que seguiremos dando - avalia o prefeito Pozzobom. 

ACRÉSCIMO
O chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, explica que o Finisa teve um ganho no acréscimo de ruas e avenidas a serem recuperadas. Nos planos iniciais, a meta fixada era de 34 vias. Porém, hoje, o número já passa de 50:

- Com planejamento e com embasamento técnico, foi possível elevar, com qualidade, o número de vias a serem contempladas. 

RODA QUE GIRA
O professor do departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSM, Daniel Coronel, avalia que as obras estruturantes cumprem um papel determinante neste tempo de crise agravada pela pandemia. As obras, segundo ele, são estratégicas por dois motivos:

- Essas obras possibilitam o tão importante, e escasso, binômio emprego e renda. Além disso, elas ajudam a elevar a arrecadação do município que está sendo impactada severamente pelos efeitos do novo coronavírus.

A maioria das obras, destaca Cortez, é executada por construtoras de Santa Maria, que venceram as licitações. Ou seja, o dinheiro circula e fica aqui. E, além disso, gera empregos, ainda que temporários, pontua o economista.

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