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Obra do Calçadão não tem garantia de ser concluída

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

No cronograma inicial, a reforma do Calçadão de Santa Maria, prometida para iniciar no mês passado, deve ter, ainda neste mês, a movimentação do maquinário no local. Orçada em R$ 1,1 milhão, os serviços estão previstos para serem executados pela De Marco Incorporações Imobiliárias, construtora de Erechim, e entregues em até seis meses. As obras, que ainda não começaram de fato - houve apenas preparativos como limpeza do local -, serão viabilizadas por meio de uma medida compensatória, um instrumento que o governo municipal tem utilizado para condicionar onde e como quer que certos serviços sejam feitos junto àquelas empresas que invistam em Santa Maria. 

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A De Marco irá erguer 23 prédios no Bairro Camobi, aportando R$ 122 milhões na economia local. A empresa é a mesma que estará à frente, junto com o Hospital de Caridade, na construção das novas capelas mortuárias do Ecumênico. 

Acontece que, dentro do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre as partes, ainda no ano passado, está previsto que a De Marco irá aportar R$ 344,7 mil para os trabalhos de "reconstrução" do espaço que prevê ser completamente repaginado. Ou seja, há o risco de que os serviços sejam iniciados, mas que não tenham conclusão. Até porque faltariam, ao menos, R$ 755 mil para a entrega de 100% das obras do Calçadão. Porém, ainda que o tom de otimismo seja mantido pelo Executivo municipal, o poder público afirma estar preparado para ter de partir para um plano B. 

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Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ewerton Falk, o entendimento é que a empresa tem condições de iniciar e de concluir sozinha as obras. Porém, ao considerar "situações externas e típicas de uma obra com tamanha complexidade", Falk adianta que há, sim, margem para que outra empresa tenha que, no transcorrer dos trabalhos, somar-se ao canteiro central: 

- É uma obra complexa. E, justamente por isso, temos já mapeadas aquelas empresas com contrapartidas em aberto, e que aguardam análises de projetos junto à prefeitura e que queiram investir na cidade, para que, se necessário for, somem-se às obras. Acreditamos que a De Marco tenha total condições de iniciar e concluir os serviços. Mas em caso de precisarmos de outra empresa, estamos preparados. Estamos tendo uma atitude preventiva, sem alarmismo. 

Ainda do lado da prefeitura, o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, assevera que "não há qualquer risco de a obra não ser concluída": 

- Não há qualquer margem para que a obra inicie ou que, logo ali, seja interrompida.   

A reportagem buscou a direção da De Marco Incorporações Imobiliárias, que não quis comentar o caso. 

CAPELAS
A De Marco ainda realizará parte das obras junto ao Cemitério Ecumênico. À construtora, caberá fazer a infraestrutura do entorno. Ou seja, o cercamento do local, as calçadas e a construção de salas da parte administrativa, banheiros, estacionamento, entre outros, a um custo de R$ 526 mil. Já o Hospital de Caridade, outra parte envolvida nas obras, construirá cinco capelas mortuárias ao aportar R$ 1 milhão. Mas, por enquanto, os serviços já tiveram início, ainda em dezembro, pelo Caridade, que contratou a BK Construções para ficar à frente das atividades. No transcorrer das obras, a De Marco fará a parte dela nas obras.

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