Dando sequência à série de vídeos, para tratar dos mais variados temas da cidade, o pré-candidato Marcelo Bisogno (PDT) gravou um vídeo em frente ao Tecnoparque. No local, o pedetista fala da necessidade de Santa Maria utilizar a mão de obra qualificada - já que a cidade tem seis instituições de Ensino Superior - para diversificar a matriz produtiva do município.
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- Santa Maria tem tudo para se transformar em uma cidade digital. Cidades modernas com gestões que possam avançar dentro da tecnologia. Temos que informatizar toda Santa Maria: das escolas municipais aos postos de saúde à liberação de documentos e de alvarás, ao IPTU. Todo mundo tem que ter acesso digital - projeta Bisogno.
AVANÇO TÍMIDO
O que é uma verdade. Porém, ao pegar como exemplo o Tecnoparque, vimos, nos últimos governos, avanços tímidos quanto ao local, que foi planejado e executado por vias tortas. Basta lembrar que historicamente os parques tecnológicos estão sediados dentro das universidades. Como isso não aconteceu, é necessário então se adaptar à realidade existente.
(DES)CONTINUIDADE
O Tecnoparque ainda não é autossuficiente. Prova disso é que a administração municipal assumiu o compromisso do pagamento da energia elétrica. A descontinuidade de uma política conectada a esse tema tem sido um dos principais gargalos a ser enfrentado pelos próximos prefeitos.
Tudo que envolve o Tecnoparque é problemático: localização, falta de estrutura (ainda que melhorias tenham sido feitas), e, principalmente, incapacidade de caminhar pelas próprias pernas. Porém, não pode ser colocado na conta do governo o embotamento do Tecnoparque, que ainda não experimentou uma fase de pleno crescimento.
O poder público pode, sim (e deve), dar incentivos e ajudas pontuais. Mas não pode ser patrocinador de tal iniciativa. O desafio de torná-lo operante e economicamente viável (com receita) é do tamanho do Tecnoparque: imenso.
Até porque Santa Maria não precisa de mais um elefante branco.