De todos os candidatos, seguramente o mais suscetível a ataques é o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que buscará um segundo mandato ao lado do PSL, do empresário Rodrigo Decimo.
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Por ser o atual mandatário, o tucano é a vidraça que todos irão alvejar. Acontece que esta é uma eleição atípica e imprevisível. Calendário eleitoral e mandatos foram colocados às avessas pelos efeitos da Covid-19 que seguirá sendo sentida econômica e socialmente pelo próximo mandatário. Pozzobom conduziu bem as questões acerca da saúde do município. O que, aliás, os opositores reconhecem.
AUTONOMIA
Porém, Pozzobom avança a passos de tartaruga para uma retomada da atividade comercial na cidade. À medida que o tempo passa, Pozzobom precisará fazer uma escolha: seguir na simbiose junto às decisões do governador Eduardo Leite (PSDB) ou, então, descolar do chefe do Piratini e mostrar que sabe andar com as próprias pernas.
A população, logo o eleitor, quer que a vida chegue ao mais próximo de um natural possível. Como? Aí, essa equação terá de ser quantificada pelo próprio prefeito, mas tomando para si as decisões. A economia do município, o que não é culpa do prefeito, convalesce.
E a tendência é que, em 2021, o pior ainda esteja por vir. Até porque teremos mais materializado o efeito da pandemia com o fim do auxílio emergencial e o desemprego ainda maios evidente. Santa Maria não pode ser vista com a lupa do governo do Estado, o município precisa ser olhado pelo prefeito.
