data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Ao se valer das chamadas medidas compensatórias, a prefeitura de Santa Maria ataca um dos principais calcanhar-de-aquiles encravado no perímetro urbano da cidade: o Cemitério Ecumênico Municipal. Sinônimo de abandono e de descaso, o espaço virou uma incomodação e uma dor de cabeça para sucessivas administrações que não conseguiram dar cabo ao problema.
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Ainda nesse mês, uma empresa do setor da construção civil deu início a uma série de melhorias no local. Isso é possível graças às medidas compensatórias - previstas por meio de uma alteração feita pela gestão Pozzobom (PSDB) junto ao Plano Diretor -, o que possibilitou ao Executivo municipal condicionar onde e como quer que certos serviços sejam feitos junto àquelas empresas que invistam em Santa Maria.
Essa ferramenta (das medidas compensatórias) foi utilizada, pela primeira vez, nesse ano com a De Marcos Incorporações Imobiliárias. A construtora, que é de Erechim e que fará 23 prédios no Bairro Camobi, ficará responsável pela reforma do Calçadão e também estará à frente - junto com o Hospital de Caridade - na construção das novas capelas mortuárias do Ecumênico.
Agora, desde o fim do mês passado, a construtora Casa Nova, de Santa Cruz do Sul, realiza reformas elétrica e hidráulica dentro do cemitério Ecumênico Municipal. A empresa também ficará responsável por fazer todo o calçamento do local, a troca dos portões e ainda melhorias da iluminação interna (com a colocação de postes e de holofotes novos). A empresa deve finalizar os serviços em até três meses. As melhorias terão um aporte de R$ 238 mil.
A contrapartida se dá porque a Casa Nova fará um condomínio fechado, no Bairro Cerrito. O investimento imobiliário é de R$ 4,7 milhões.