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Coisas que nem os romeiros nem Medianeira precisariam conviver

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Maiara Bersch (Arquivo/Diário)

Santa Maria mudou e, como é da vida, seguirá mudando. Com quase 300 mil habitantes, o maior município do centro do Estado vira o endereço da fé, uma vez ao ano, com a realização da Romaria da Medianeira. Ao chegar na 76ª edição, é aguardado, de novo, uma população inteira - em números, a projeção é de 400 mil fiéis - que estará aqui para agradecer, reiterar a fé ou, ainda, em busca dela (a fé).

O momento é de orar, fazer pedidos e, claro, honrar a palavra por graças alcançadas. Há, de fato, coisas que são apenas possíveis de serem atingidas com intervenção divina - seja a cura de uma doença ou, quem sabe, ganhar na loteria -, entre tantas outras façanhas que são creditadas somente às constelações. 

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Porém, no próximo domingo, quando milhares de fiéis estiverem mirando o céu ou a imagem da Mãe Medianeira, no trajeto que percorre as principais vias do centro da cidade, a Avenida Medianeira - que carrega o mesmo nome da padroeira do Estado - será o endereço para a comercialização de produtos.

Ambulantes e comerciantes coabitarão o entorno da basílica para fazer a venda de produtos (exceto a comercialização de bebidas alcoólicas). Mesmo assim, ainda que não se tenha isso, a romaria não deveria ser um puxadinho para uma renda extra ou para se faturar com os mais diferentes produtos.

Sem dizer que, ao fim da procissão e das celebrações religiosas, a Avenida Medianeira vira um canteiro de sujeira e de lixo. Algo que Medianeira, como mãe, jamais aceitaria de bom tom esse tipo de comportamento de seus filhos e devotos.  

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