Ainda que não vá ser dito aqui o nome de nenhum candidato, o que se pode trazer até agora dos seis postulantes à prefeitura de Santa Maria? Há, ao menos, três candidaturas com propostas e promessas que, na maioria, são factíveis e realizáveis. Exceto, claro, uma que outra situação que não pararia de pé caso se saísse da fase do "pensamos em fazer" para a "como vamos realizar".
Diário fará debate com os seis candidatos a prefeito
Há, contudo, outras três candidaturas que buscam ainda um rumo. Destas, duas delas apregoam que tudo no município está terrivelmente fora do eixo. E, outra, por fim, faz uso de uma fala para justificar que as experiências do mercado e da rede privada seriam suficientes para superar gargalos históricos.
Ainda que não seja a ideia, aqui, exaltar ou execrar nenhum dos prefeituráveis, uma situação é imperiosa nesta atípica disputa eleitoral à prefeitura: não existe vara de condão nem salvador da pátria.
Ainda bem que a pandemia não mudou tanto a busca pelo voto
IMPERATIVO
O que há, isso sim, é trabalho aliado à capacidade técnica e, principalmente, com o entendimento que a máquina pública tem um tempo próprio que, não raro, é lento e moroso. Até porque existem mecanismos para que a chamada "coisa pública" seja preservada de eventuais caminhos que se mostrem, logo ali à frente, verdadeiras armadilhas.
Mal menor que, até o momento, de todas as situações apontadas pelos candidatos, nenhum deles ainda ventilou absurdos. Ninguém está, por enquanto, prometendo um trem-bala que cruze a cidade na velocidade da luz ou, ainda, aumentos salariais significativos. Sinal que assessores e marqueteiros estão alinhados ao momento atual: o da contenção de gastos frente à pandemia.
