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Coronavírus: foi preciso uma pandemia para o Hospital Regional virar prioridade

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O Hospital Regional de Santa Maria, desde a idealização até a materialização e entrega da obra, levou 15 anos. Foram quatro governadores, sendo Eduardo Leite (PSDB) o quinto mandatário do Piratini a ter no colo esse problema colossal: são 20 mil m² de área, R$ 70 milhões consumidos dos cofres públicos (após inúmeros aditivos) e, até o momento, apenas dois ambulatórios em funcionamento. Ou seja, o Regional é um grande "postão" e é um hospital, por enquanto, apenas no nome. Uma vez que não oferta sequer um leito. 

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Mas foi necessário o surgimento de uma pandemia para que o complexo hospitalar passasse a estar no radar das autoridades públicas. Em meio ao acometimento de toda a população frente aos avanços do Covid-19, o Piratini reconheceu a devida importância do que é o Regional para o centro do Rio Grande do Sul.

ÁGIL QUANDO QUER
Foram liberados R$ 7,2 milhões para fazer ajustes na estrutura do prédio que, por ter custado muito a ser concluído e entregue, tem avarias. Com dispensa de licitação, isso irá assegurar que, até o fim deste semestre, o Regional possa ter 20 leitos sendo ofertados para eventuais casos de coronavírus. Um ganho para que vidas sejam salvas. 

Ainda que o Regional seja da alçada do Estado, o tema sempre foi cobrado de Pozzobom que, no pleito de 2016, fez da abertura do hospital uma bandeira de campanha. O funcionamento, que hoje ocorre, mas não na totalidade, sempre foi algo que o incomodou. Mas, agora, Pozzobom pontuou ao obter a liberação de dinheiro para o hospital e ao conseguir mais leitos de UTI para o Husm no enfrentamento ao Covid-19.

ENTENDIMENTO
Nunca é demais repetir que, em meio à pandemia, toda Santa Maria - setores público e privado - deve ter noção do que essa doença significa: não se pode menosprezar ou desdenhar o poder de letalidade dela. Santa Maria será, como todo o RS, impactada severa e duramente na economia, passaremos por uma recessão sem precedentes.  

Santa Maria, que tem seus pilares no comércio e na prestação de serviços, sentirá, como poucos, o arrefecimento do que esse vírus causará à economia. Mas irremediável e incontornável é a perda de vidas. Então, tenhamos sensatez de seguir os protocolos de cuidados de higiene e de isolamento para que possamos passar por isso. E, mais, sobreviver ao que ainda está por vir.

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