Jaqueline Silveira

Furto dos bustos ainda sem resposta

Furto dos bustos ainda sem resposta

O destino dos bustos do poeta santa-mariense Felippe D’Oliveira, do ator Leopoldo Fróes e do General José Artigas, furtados no mês de abril, continua sem um desfecho. Há uma investigação em andamento pela Polícia Civil. Na sessão de terça-feira, o superintendente do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de Santa Maria, Sandro Nunes, foi à Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos sobre furto das obras. O autor do pedido foi o vereador Tubias Callil (MDB). Na oportunidade, Nunes explicou o funcionamento do sistema eletrônico e a importância do Ciosp para a resolução de crimes. São ao total 1.117 equipamentos instalados em praças, escolas, postos de saúde, prédios públicos e vias urbanas com um custo de R$ 600 mil ao mês.


Monitoramento

“Nós dispomos de dois guardas municipais para acompanhar as câmeras, no controle e despacho das viaturas, preenchimento das ocorrências e atender o telefone 153. É humanamente impossível que qualquer ser humano acompanhe em tempo real as mil câmeras”, afirmou o superintendente. Atualmente, conforme ele, os dois servidores têm condições de monitorar seis equipamentos “por um determinado tempo”. Nunes acrescentou que R$ 600 mil por mês até pode ser um custo elevado, entretanto, por se tratar de segurança, é um investimento e que a proteção da vida “não tem preço”.


Ação em segundos

Sobre os furtos, Nunes disse que os mesmos ocorreram nos dias 15, 16 e 17 de abril e “num desses momentos, (o suspeito) precisou de três segundos para arrancar um dos bustos.” O superintendente admitiu, ainda, que houve falhas em relação a alertas sobre o momento do furto, contudo os delitos foram registrados. “Todo o crime, o sistema de segurança falhou, o planejamento, a estrutura, o que se espera é que as câmeras deem esse sinal para nós. Para isso, a gente depende que softwares analíticos e esses softwares analíticos só funcionam em determinados ambientes controlados”, explicou ele, que convidou todos os vereadores a conhecerem o Ciosp. No caso da Praça Saldanha Marinho, segundo o superintendente, foram realizados testes que não deram o resultado esperado, uma vez que o programa “cria alertas e acaba confundindo”.


Resistência

Quanto à abordagem feita por guardas municipais no momento em que o suspeito foi flagrado com o material do furto, Nunes relatou que “ouve resistência” e que o mesmo “estava armado” e, portanto, não foi possível detê-lo. Contudo, ele frisou que a abordagem possibilitou a identificação do suspeito, que já foi ouvido pela polícia e até teria indicado o local para onde levou os bustos. Ele acrescentou que todas as informações e imagens foram repassadas à Polícia Civil para investigação.


À medida que o tempo passa, parece mais difícil a recuperação dos bustos. Infelizmente!



 

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