Representatividade pequena não condiz com maioria do eleitorado

Maioria do eleitorado brasileiro, as mulheres não têm representatividade proporcional nos espaços políticos. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referentes às eleições de 2022 apontam que somente 34% das candidaturas foram femininas. E, do total de eleitos, só 18% corresponderam a concorrentes mulheres. Já entre os parlamentares reeleitos, o percentual é ainda menor: 14% foram de representantes do sexo feminino.

Atualmente, dos 513 parlamentares na Câmara Federal, apenas 91 são mulheres, e, no Senado, há somente 15 entre os 81 integrantes.

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*Bancada atualizada em 04/03/2024. Arte: Agência Câmara

Santa Maria

No pleito municipal de 2020, grande parte dos 5.568 municípios (63% ou aproximadamente 3,5 mil cidades) que elegeram representantes para as prefeituras não apresentaram candidaturas femininas. Dentro desse cenário, quase 5 mil municípios – 88% do total – não elegeram mulheres, segundo levantamento do TSE. No caso dos Legislativos municipais, 13% dos municípios (704 em números absolutos) não tiveram candidatas eleitas. 

Em Santa Maria, dos 21 vereadores que conquistaram vaga na Câmara, apenas quatro são mulheres – Anita Costa Beber (Podemos), Marina Callegaro (PT), Luci Duartes (PDT) e Roberta Leitão (PL). Atualmente, são cinco integrantes porque Helen Cabral (PT), 1ª suplente, assumiu a cadeira de Ricardo Blattes (PT), que renunciou ao cargo recentemente.
Na disputa ao Executivo, teve duas candidaturas a vice – Carla Kowalski (Cidadania) e Maria Helena Rodrigues (Republicanos) – e nenhuma a prefeito entre os seis concorrentes ao cargo. 

Como tem eleição logo à frente – 6 de outubro –, é importante as mulheres fazerem valer a maioria no eleitorado e aumentar a representatividade nos municípios, bem como os partidos valorizá-las, lançando candidaturas competitivas. Até porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o TSE farão uma cruzada contra a fraude na cota de gênero. Ou seja, contra as chamadas candidaturas laranjas.

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