data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ariéli Ziegler/PMSM
Frente ao aumento do número de casos, e com 117 mortes, Pozzobom sabe que o risco (bem como a probabilidade) de Santa Maria entrar na bandeira preta existe - mas parece que a população não. A exemplo do que ocorreu em março quando a cidade fechou, o chefe do Executivo municipal quer evitar com que essa situação extrema venha a se repetir.
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Acontece que, agora, isso não depende só de Pozzobom. Se acontecer, dentro do modelo de distanciamento controlado do Estado, de Santa Maria ingressar na bandeira preta, o cenário será um só: um lockdown forçado. Aí, não poderemos culpar o chefe do Executivo municipal, nem acusá-lo de inoperante ou de leniente. Muito menos, obrigá-lo a pedir ao governador Eduardo Leite (PSDB) para que a bandeira mude - porque os empresários e parte da população irão querer isso.
PARA EVITAR...
O que seria o pior cenário para uma cidade - que depende dos setores do comércio e serviços -, o prefeito esteve reunido, na sexta-feira, com as forças de segurança do município. O encontro, que ocorreu no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), reuniu representantes da Fiscalização Municipal Integrada e da BM. O objetivo é, pelo menos, nos próximos sete dias, de se ter uma intensificação maior em eventuais pontos de aglomerações e, claro, onde existam denúncias (e festas clandestinas).
Ou seja, na prática, teremos mais viaturas nas ruas da BM e da Guarda Municipal - todos atuarão 24h. É, talvez, a última cartada do poder público. Depois, e se ainda assim nada adiantar, quem gosta apenas de culpar o poder público por tudo, terá todo o tempo necessário para fazer textões, em redes sociais, durante a bandeira preta.
