Local quando voltar a funcionar terá capacidade para ofertar até 500 refeições diárias (Foto: Renan Mattos/Diário)
A prefeitura de Santa Maria avançou uma casa no tema espinhoso do Restaurante Popular - que é a definição da empresa que fará a gestão do local -, mas segue parada em outra casa: a escolha de quem fará o conserto do telhado do Restaurante Popular Dom Ivo Lorscheiter.
Nesta manhã, duas empresas se apresentaram para dar lances ao pregão eletrônico - para o fornecimento de 500 refeições diárias a um custo por ano de R$ 462 mil - e apenas um delas cumpriu com todas as exigências do certame.
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A vencedora foi a Serv Sul Comércio, Fabricação e Serviços Eirele, de São Borja, que apresentou a proposta de R$ 462 mil, o que dá R$ 38,5 mil por mês. A partir de agora, a empresa tem até esta quarta-feira para apresentar toda a documentação necessária. O que, na sequência, será analisado pelo setor técnico da prefeitura e, se ela cumprir com todas as obrigações, é homologado o resultado do edital. A outra empresa acabou sendo desclassificada por apresentar valores que não constavam no edital.
Agora, resta ao poder público local resolver outro impasse: a contratação da empresa que fique responsável pelos serviços de reparo do telhado e do sistema de recalque de água da unidade, que fica em anexo ao centro administrativo, na Rua Pantaleão. Essa licitação está orçada em R$ 13,2 mil e a empresa que vencer o certame terá até 45 dias para a conclusão das atividades.
Ainda assim, a prefeitura segue sem uma previsão, a curto e médio prazo, que sinalize com a abertura do local. Já se vão três anos de uma situação que resulta em desgaste à administração Pozzobom (PSDB) e, principalmente, em um prejuízo social à população carente e trabalhadora que tinha, até então, no Restaurante Popular, um porto-seguro de uma prato nutritivo e de valor acessível.
Quando voltar a funcionar, o que não há data, as refeições devem ter um custo de R$ 3.
