A ofensiva do candidato à reeleição, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), ficou mais evidente. No programa eleitoral de ontem, veiculado no rádio e na televisão, o chefe do Executivo municipal, que busca um segundo mandato, a partir de 2021, mostrou que a bandeira do enfrentamento à pandemia dará o tom da sua campanha.
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Em tom apropriado, ele afirmou ter "admiração e respeito aos profissionais da saúde", aos quais ele chamou de "heróis de branco". Destacou que com o empenho e ajuda destes profissionais foi criado o Centro de Referência Municipal para a Covid-19, "um serviço 100% SUS, onde foram realizados mais de 30 mil testes".
Trouxe de volta a bandeira do Hospital Regional que, em 2016, ao concorrer pela primeira vez à prefeitura, disse que iria abrir o complexo. Pozzobom creditou ao governo dele a abertura de leitos UTI no enfrentamento à pandemia e enfatizou que o Hospital Regional "está, sim, salvando vidas".
COMPROMISSO
Porém, Pozzobom acenou que, para o próximo ano, se reeleito, "a meta e compromisso é vacinar todos em Santa Maria quando a vacina da Covid-19 estiver pronta" e acrescentou que "nem que para isso a prefeitura tenha que comprar uma dose para cada pessoa".
Essa situação já tinha sido adiantada pelo tucano durante o painel "Saúde na Eleição 2020" - do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), no começo deste mês. À época, adiantou que, para 2021, haverá previsão orçamentária para a criação de um fundo municipal que possibilite a compra de vacina à população, quando esta já for uma realidade.
A postura de Pozzobom, até aqui, segue a mesma linha adotada em março, quando, lá atrás, disse que o combate à pandemia teria início em 2020 e continuidade e reflexos sentidos ainda no próximo ano. Aliás, é o óbvio. Mas que é preciso ser dito.
