frente à pandemia

Para preparar Hospital Regional a tempo, unidade terá equipamentos de clínica desativada

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ariéli Ziegler (Assessoria de Imprensa/PMSM)

Santa Maria corre contra o tempo para equipar o Hospital Regional. A meta da prefeitura é fazer com que o complexo tenha, até a metade do mês de abril, 20 leitos clínicos devidamente instalados e equipados. Serão, ao todo, 40 leitos que o Regional terá - a garantia foi dada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), ainda no último sábado. E, dentro deste cronograma, trabalha-se para que os 20 restantes estejam devidamente prontos até o começo de maio.  

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O fato é que, nesta terça, o Regional ganhou um importante reforço: a prefeitura conseguiu viabilizar o empréstimo de aparelhos de uma clínica privada da cidade (foto acima), que está desativada, e que serão alocados no Regional. A lista contempla: camas hospitalares, desfibriladores, mesas inox, suporte de soro, travesseiros, carrinho de emergência, respirador. Todos irão auxiliar no funcionamento dos leitos clínicos. 

O transporte do material foi feito ainda na tarde e contou com o auxílio do Exército, que ficará de fiel depositário dos aparelhos, até que as adequações no Hospital Regional tenham sido concluídas (o que deve ocorrer em 15 dias). As reformas estão sendo executadas por uma empresa particular que foi contratada pelo Instituto de Cardiologia, que faz a gestão do complexo. O governo do Estado liberou, ainda em março, um recurso de R$ 7,2 milhões para esses serviços. Após finalizada toda a reforma em parte da estrutura, que precisa passar por ajustes, o Exército fará o transporte dos equipamentos. 

EMPRÉSTIMO
O chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, explica que a clínica privada cedeu os equipamentos pelo tempo que for necessário à prefeitura. Porém isso não deve durar para sempre. Até porque há R$ 36,6 milhões, liberados pelo governo federal no fim do ano passado, para que o governo do Estado viabilize a compra de equipamentos para a unidade.  

Ou seja, o dinheiro é para transformar o Regional no que ele até hoje não é: um hospital. A projeção é que ainda neste ano a verba milionária liberada pela União seja "colocada na rua" (com a abertura de licitação pelo Executivo gaúcho). Mas, dependendo do transcorrer dos acontecimentos frente à Covid-19, não se descarta a necessidade de uma dispensa de licitação.

CRONOGRAMA
Além dos 40 leitos clínicos, serão abertos mais 10 leitos de UTI no Regional. Aliás, esses vão se somar aos 10 leitos de UTI que o Piratini liberou ao Hospital Universitário (Husm), que aguarda, para esta semana, a chegada dos equipamentos (como respiradores). Mas se, de fato, o pico da pandemia se confirmar (para os próximos dois meses) será necessário que o poder público tenha a retaguarda da rede privada.

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