A Câmara de Vereadores de Santa Maria deve, nesta semana mais reduzida, dar encaminhamentos às demandas envolvendo as três comissões parlamentares de inquéritos (CPIs) dentro da Casa. Todas, aliás, com enfoque na gestão do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). A última delas, que trata de eventuais omissões por parte do Executivo municipal no combate à Covid-19, proposta pela vereadora Helen Cabral (PT), é a que deve causar mais desgaste à gestão tucana.
Ainda assim, há outras duas - a que trata dos pronto-atendimentos (PA do Patronato, PA da Tancredo Neves e a UPA) -, e, por fim, a do Shopping Independência.
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A comissão parlamentar dos pronto-atendimentos tem o desafio de não comprometer o funcionamento da Secretaria de Saúde. Por isso, as questões a serem abordadas terão de ser cirúrgicas e precisas, bem como a capacidade de resposta da pasta. Nesse caso, os dois lados terão de ser assertivos.
Talvez a mais importante seja a do Shopping Independência que precisa desvendar o nó existente nessa relação entre Executivo, empresa detentora da concessão e, claro, parte dos permissionários.
Localizados no endereço mais nobre do comércio da cidade, o complexo do chamado "shopping popular" se tornou uma espécie de caixa-preta.
CAIXA-PRETA
Essa CPI será, sem dúvida alguma, se conduzida de forma técnica e serena, a que trará mais benefícios à sociedade.
Nas mãos do estreante Pablo Pacheco (PP), que antes de entrar na vida pública já estava familiarizado com os meandros da máquina pública - por atuar em processos licitatórios -, o progressista é, ao que tudo indica, o nome mais acertado para essa investigação.
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As demais CPIs, obviamente, têm objetos, em tese, a serem perseguidos. Mas a do Shopping Independência é a aposta de que, neste caso, há muita coisa a ser explicada pelo poder público nos últimos anos.
