data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Ainda no fim do mês de maio, começou a pipocar o que seria uma grave denúncia contra o prefeito Pozzobom. Haveria, em curso, uma suposta interferência do político na condução da Guarda Municipal.
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Teria o tucano colocado algum apadrinhado partidário ou amigo no comando de um órgão técnico? A mesma denúncia trazia, ainda, um possível prejuízo ao erário da ordem de quase R$ 250 mil. O que teria contabilizado esse valor: compras sem licitação? Liberação de hora-extra sem critério ou, até mesmo, sem o efetivo trabalho feito?
Nem um, nem outro. Pozzobom nomeou dois nomes técnicos da área da segurança para atuarem junto à guarda: Sandro Nunes e Edson Luiz Weise. E o valor, acima referido, foi para o pagamento em salários de dois quadros técnicos e qualificados, nesses três anos e seis meses de atuação.
ESCOLHA ACERTADA
Nunes e Weise, que não são partidários, ocupam CCs (cargos em comissão) e foram alçados ao protagonismo da GM. Nunes é superintendente da guarda, e Weise, assessor de capacitação da GM e tem como função principal operacionalizar os cursos e treinamentos dentro da guarda. Pozzobom os escolheu pela reconhecida e elevada capacidade técnica e operacional de ambos.
A dupla, com histórico de serviços prestados junto à Brigada Militar, atuou na inteligência da mais longeva instituição gaúcha. Além disso, os nomes deles vieram após serem referendados pelo colegiado das forças de segurança pública da cidade.
Falar que a Guarda Municipal virou cabide de empregos e que o quadro não é técnico e qualificado, é, no mínimo, agir de má-fé.
Não se pode desqualificar, seja pelo motivo que for, esses dois nomes que atuaram diretamente na formatação do termo de referência que criou o QG da segurança pública de Santa Maria, o Centro Integrado de Operações e Emergência (Ciospe), que já está em atuação.