Jaqueline Silveira

Troca de farpas entre o governador Leite e o ex-deputado Jean Wyllys

O governador Eduardo Leite (PSDB) e o ex-deputado Jean Wyllys (PT) trocaram farpas nas redes sociais depois que o tucano anunciou a manutenção do Programa Escolas Cívico-Militares. A decisão do Palácio Piratini vai na contramão da extinção do modelo, anunciada pelo governo federal na última quarta-feira (12).

 
— O nosso governo irá manter o programa de escolas cívico-militares no RS — anunciou Leite no seu Twitter. 

 Há 18 instituições de ensino estadual nesse modelo com a atuação de policiais da reserva da Brigada Militar. Também em rede social, Jean Wyllys fez críticas ao chefe do Piratini, enfatizando sua orientação sexual. “


— Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada, em geral, desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico, então… Tá feio, bee! — afirmou o ex-deputado.


O governador gaúcho rebateu a provocação na mesma moeda: 

— Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância — disse Leite.


Devido ao comentário, Leite recebeu a solidariedade de adversários políticos, como do deputado estadual Rodrigo Lorenzoni (PL), filho do ex-deputado federal Onyx Lorenzini (PL), que disputou o segundo turno das eleições com o tucano e até foi acusado de homofobia em relação a Leite em um debate.

 
Esse tipo de comentário nada republicano não contribui em nada para a melhoria da educação tanto no país quanto no Estado. Nada mais a acrescentar.


Referendo para mudar hino é lei

 
A obrigatoriedade de referendo para possíveis alterações dos símbolos oficiais do Rio Grande do Sul, agora, é lei. De autoria do deputado Luiz Marenco (PDT), compositor e cantor nativista, o projeto foi transformado em legislação, na última quinta-feira, pelo governador em exercício, Gabriel Souza (MDB). A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa, no dia 7 de julho, e causou polêmica, uma vez que parlamentares de esquerda consideram que parte de uma estrofe do hino teria cunho racista.

 
— Importante incluir os gaúchos nessas decisões que dizem respeito a nossa cultura e às nossas tradições, ampliando o debate de temas que são também orgulho de todos nós —afirmou Gabriel. O projeto foi apresentado ao Legislativo gaúcho em 2021. 


Marenco destacou os valores histórico e cultural dos símbolos:

— Eles carregam consigo a história e a identidade de grande parte dos gaúchos — acrescentou.

 
Antes da lei, mudanças no hino, na bandeira e no brasão poderiam ser aprovadas sem a necessidade de consulta popular.


Encarregado de convidar lideranças

Com a decisão da cúpula estadual do União Brasil em romper com o governo Jorge Pozzobom (PSDB), o próprio presidente da sigla no Estado, deputado federal Luiz Carlos Busato, tem se encarregado de convidar lideranças para ingressar no partido em Santa Maria.

 
A atual direção e os principais nomes do União Brasil – o vice-prefeito Rodrigo Decimo, o secretário Rodrigo Menna Barreto e o vereador Manoel Badke – decidiram permanecer no governo. Como consequência, irão deixar a legenda. Por esse motivo, o comando estadual trabalha para a formação de uma nova comissão na cidade.




Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

MDB limita prazo para ter candidato a prefeito Anterior

MDB limita prazo para ter candidato a prefeito

Segunda edição da Calourada prevê quatro dias de evento; prefeitura lança edital para cadastro de empreendimentos Próximo

Segunda edição da Calourada prevê quatro dias de evento; prefeitura lança edital para cadastro de empreendimentos

Jaqueline Silveira