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Problema não é o que será feito agora, mas o que ainda está por vir no Centro de Eventos

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

A obra do Centro de Eventos do CDM de Santa Maria começou em 2007 e teve os serviços sendo executados por seis anos seguidos. Aí, em 2013, as atividades foram interrompidas. De lá para cá, se vão quase 13 anos de um embaraço à administração municipal. São, até aqui, três prefeitos que ainda não deram desfecho à obra que, uma vez concluída, é a promessa de ser o cartão-postal e o endereço para grandes eventos da cidade. Foram aportados, neste período, mais de R$ 8 milhões na estrutura que já foi vandalizada ao longo de mais de uma década. 

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Na última terça-feira, a prefeitura realizou uma solenidade para marcar a retomada das obras, que está sendo executada pela Bragagnolo Construção Civil Ltda. - empresa que venceu a licitação, em novembro de 2019 - a um custo de R$ 2,6 milhões. Caberá à construtora realizar a quarta etapa do empreendimento que prevê, basicamente, a impermeabilização de alvenarias, colocação de janelas e de vidros, conclusão dos banheiros, finalização da parte das estruturas e das esquadrias, revestimentos (interno e externo), parte elétrica, viabilização de uma subestação de energia. Tudo isso em até 10 meses. Após concluída essa fase, a prefeitura afirma que será possível dar funcionalidade ao Centro de Eventos.

Porém, o problema será dar sequência à quinta e última etapa. Para essa fase, o projetado é que seja necessário investir, ao menos, R$ 10,7 milhões. É dinheiro que a prefeitura não tem hoje nem terá a médio e longo prazo. Sem ter toda essa cifra, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) tem dito que buscará parcerias e, inclusive, com a própria iniciativa privada para dar fim à obra de mais de uma década. Difícil, para não falar em impossível, será achar quem queira assumir essa conta.

Daqui a pouco, a saída pode ser, até mesmo, as chamadas medidas compensatórias, ferramenta criada pela gestão tucana para dar enfrentamento à falta de dinheiro em caixa para tocar demandas que o poder público não tem como abraçar. Ao observar futuros investimentos de empresas de fora que venham para Santa Maria, o Executivo municipal poderá colocar recurso (privado) na conclusão do tão aguardado Centro de Eventos.

Mas esse segue sendo um problema, até aqui, sem resolução. Teve, sim, um enfrentamento momentâneo com a retomada dessa penúltima etapa. Porém, está longe de um desfecho.

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