Durante o ato do PL na sexta-feira (14), o pastor Jader Maretoli, cotado também para concorrer a prefeito, discursou em apoio à pré-candidatura da vereadora Roberta, contudo nas entrelinhas questionou a credibilidade dos levantamentos ao dizer que “pesquisa é muito complicado” para embasamento de nomes.
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Disse que, na sexta, fez uma consulta junto à população de diferentes regiões e que seu nome, que concorreu a prefeito em 2016 e 2020 e também a deputado federal em 2022, “não foi esquecido”.
Por último, Jader acenou que deve concorrer à Câmara – e poderá ser um puxador de votos do PL.“Tem uma vaga de vereador que está sobrando e todos nós vamos correr atrás”, afirmou o pastor, referindo-se à cadeira da agora pré-candidata a prefeita Roberta.
O parlamentar Tubias Callil também disse que irá buscar a reeleição e que deverá concorrer pela última vez ao Legislativo. O outro parlamentar do PL, Coronel Vargas, disputará mais um mandato na Câmara.
Eco do projeto sobre o aborto
Apresentado pela bancada conservador na Câmara dos Deputados, o polêmico projeto que equipara ao homicídio o aborto de gestãção acima de 22 semanas tem despertado enorme repercussão, principalmente pela aprovação do regime de urgência de sua tramitação na Casa.
E a proposta do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e mais 32 parlamentares “registrou um interesse atípico” no site da Casa, apontou o setor responsável pela comunicação interativa. A proposta atingiu 3,1 milhões de visualizações e 780 mil interações em apenas dois dias – 12 e 13 junho.
Dados da Agência Câmara apontam que, até agora, houve 776.939 votos na enquete da proposta no site da Casa. A grande maioria (88%) declarou que “discorda totalmente” da proposta. O aborto já é crime no Brasil – exceto os casos específicos estabelecidos na lei.
Equiparar o aborto ao homicídio só criminalizará a população mais vulnerável e com dificuldades de acesso a serviços públicos.
