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E ESSA? Corredores estreitos, mas talvez iluminados, dos bastidores sussurraram (e não gritaram, porque provavelmente não acreditam nisso) esta semana que o vereador Manoel Badke deixaria o União Brasil, mas não iria mais ao PL, como tem apregoado desde sempre, e sim ao Republicanos. E por esse partido concorreria a vice-prefeito, na chapa governista de Rodrigo Decimo. Será, gente? Será? É uma viagem e tanto. Se bem que a política sempre pode surpreender. Então, a ver.
AQUI, NÃO. Com certeza, faltou o entusiasmo que se imaginava. Ao menos até agora isso não houve. O fato é que, afora discursos para o público interno, não se perceberam ações efetivas do governador Eduardo Leite (PSDB) e do vice Gabriel Souza (MDB) para viabilizar uma união eleitoral das duas siglas em Santa Maria.
Assim, a menos que algo extraordinário sobrevenha, as agremiações que comandam o Estado serão adversárias na boca do monte em 2024. O temor, nessas alturas, é que a rivalidade traga prejuízos a um eventual acordo num segundo turno.
E O PL, HEIN?
Mais que questões nacionais ou regionais, são as querelas internas na seção da sigla na própria comuna que estão minando a possibilidade de o PL manter no futuro próximo (leia-se em eventual vitória no pleito de 2024) o protagonismo que ostenta hoje no governo municipal. A divisão, por conta da eleição e mesmo conflitantes interesses políticos, está tornando o partido menor e menos competitivo.
ESPÓLIO
O Patriota é numericamente insignificante em Santa Maria, com 12 filiados. Já o PTB, entre os 29 com a vida legal na cidade, é o sexto maior, com 1.818 militantes oficiais, conforme os últimos dados disponíveis no TSE. Ambos se finaram esta semana e em lugar dos dois nasce o PRD (Partido da Renovação Democrática). A questão é: quem vai ficar com o espólio do partido outrora fundado por Getúlio Vargas?
CARRO LOCADO
Esta coluna, na semana passada, passou a ideia de que seria novidade a locação de um veículo, pela Câmara de Vereadores, após levantamento realizado pelo edil pepista Pablo Pacheco. Equívoco. O ex-presidente do Legislativo, o petista Valdir Oliveira (foto), fez contato, com direito até ao envio de cópia de contrato, explicando que a providência já havia sido tomada no mandato dele, no ano passado.
CARRO LOCADO II
Feito o necessário esclarecimento, remanesce uma dúvida neste (nem sempre) humilde repórter. Afinal, se transporte deixou de ser problema, e com um custo de R$ 46 mil anuais (conforme o documento a que a coluna teve acesso), por que alguns trabalhos externos foram “negligenciados’, segundo fontes da coluna no Palacete da Vale Machado? Sem furungar muito, aparenta haver problema de gestão. Ou não?
PARA FECHAR
Ao que tudo indica, as sextas-feiras e as segundas são as preferidas dos partidos, para promover reuniões com a militância. Na noite passada, do dia 10, por exemplo, o União Brasil, segundo seu presidente Marcelo Bisogno, realizaria “grande plenária” no salão do Clube Cruzeiro. Eram aguardados (a coluna fechou antes) os pré-candidatos a prefeito, Valdeci Oliveira (PT), e a vice, José Farret (UB).
