
Foto: Germano Rorato
A política “é construção”. E conversar “faz parte do processo”. As expressões já estão a se constituir em mantras do presidente local do PSDB, o advogado e Procurador do Município, Guilherme Cortez. Pois, creia, mais que mero discurso, as observações tendem a se constituir em absoluta necessidade para as lideranças tucanas.
Como se sabe, o partido do prefeito definiu (e não cansa de abrir espaços para ele) o vice Rodrigo Decimo como seu candidato. É claro que, para isso, ainda precisa se filiar à sigla, saindo do União Brasil, que detém seu vínculo. Isso parece não ser problema. Até março, “no devido tempo legal”, estará resolvido.
A questão crucial é outra. Decimo quer, e esse desejo é compartilhado por seus parceiros, para coadjuvá-lo como vice, um político popular. Alguém como o vereador Adelar Vargas, tido como o perfil (e o nome?) preferido do futuro candidato.
Três problemas, até o momento insanáveis. Um é não haver consenso acerca de Adelar, no entorno do governismo. Outro: o edil é do MDB, partido que tem seus próprios planos e que não apontam, até aqui, para uma aliança com o governismo. E terceiro: o próprio vereador que, diz-se, não trocaria a (mais ou menos) segura tentativa de reeleição pela (incerta) disputa majoritária.
É avaliação interna dos governistas que o adversário a ser batido é o petista e ex-prefeito Valdeci Oliveira, que tem justamente o perfil popular (ainda que com penetração noutros segmentos), que é tão ferreamente buscado pelos tucanos no “mercado eleitoral”.
Como será solucionada a questão, se é que será, não se sabe. E não se descarta, ainda que não se tenha quem, nem mesmo encontrar um nome e instá-lo a se filiar em sigla aliada. Como aconteceu, lembra, há três anos, com Decimo se alistando ao PSL. A ver.