Na noite de sexta-feira (16), com direito a transmissão pela TV Diário, Rádio CDN e YouTube do Diário, aconteceu o primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Santa Maria. Foi a oportunidade inicial para saber o que pretendem todos os concorrentes ao principal cargo executivo da cidade.
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A temporada de discussões entre os candidatos prossegue já na próxima sexta-feira (23), quando o encontro dos sete se dará na TV Câmara, que volta a promover esse tipo de encontro após um hiato de 24 anos. O último se deu ainda no ano 2000. Aliás, a emissora pública em canal aberto também realiza um encontro entre os vices, marcado para 6 de setembro.
Luneta
Estratégia
Se há partido que obteve exatamente do que queria e precisava, no período de articulação, que antecedeu as convenções, este é o Novo. Sem direito a tempo de rádio e TV, estava condenado apenas ao corpo a corpo. No frigir dos ovos, obteve a adesão do MDB, ganhou espaço no trololó eletrônico e, de inhapa, direito a participar de debates. Tudo por conta do consórcio eleitoral acordado com o emedebismo.
Questão de tempo
Não é segredo que a eleição para a Câmara terá nível inédito de disputa, com menos (e mais qualificados) candidatos, e dificuldades de chegar ao quociente eleitoral. Assim, é só questão de tempo e começarão a surgir queixas de concorrentes alegando falta de espaço nos partidos e acusando uns e outros de tratamento privilegiado. Não há qualquer indício de que neste pleito será diferente de outros.
Em compensação...
O tempo é pra lá de bom para quem já é vereador e buscará outro mandato. Entrou em vigor a medida interna que reduz o horário de trabalho no Palacete da Vale Machado (foto), a sede do parlamento santa-mariense. Sobrará tempo, como se escreveu aqui na semana passada, para os cargos de confiança se converterem em cabos eleitorais de luxo e, melhor, gratuitos. Sim, quem paga é o povo, e não o candidato.
Corpo a corpo...
Diante da escassez de tempo para conquistar o eleitor via modernidades disponíveis, como as redes sociais (que tendem a chegar somente à bolha do pretendente) e o trololó eletrônico (que garantirá apenas uma ou outra inserção), o que sobrará ao indigitado candidato à vereança (ou mesmo à prefeitura) sem tempo no rádio e na TV? Isso mesmo, o histórico, trabalhoso, mas eficiente corpo a corpo. E ponto!
Para fechar
E já começaram as apostas para saber quem será a surpresa, aquele (a) que surgirá “do nada” direto para o parlamento. Instado a fazer listinha, mesmo que não seja possível publicá-la, o colunista até esboçou uma relação, mas desistiu no 10º nome. Afinal, se estiver numa lista, certamente deixará de ser surpresa, pois ficará no radar dos observadores. Então, melhor esperar pela novidade. Né?