Sete candidatos e ideologias bem marcadas, a maior das novidades nestas eleições

Sete candidatos e ideologias bem marcadas, a maior das novidades nestas eleições

Foto: Eduardo Ramos (Arquivo/Diário)


O primeiro ponto a ser demarcado: até dia 15, data máxima de inscrição dos candidatos, ainda é possível mudanças, inclusive nas chapas. A maior parte das convenções, senão todas, delegou aos dirigentes partidários essa possibilidade. Isso significa que algo vai mudar? Não. Mas é melhor ter essa nota no horizonte da informação.

 

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O segundo e, sim, esse é o mais importante: diferente dos pleitos anteriores, do mais recente ao remoto, pelo menos nos últimos 40 anos, as posturas dos concorrentes, do ponto de vista ideológico, mais que visíveis, não são contestadas. Enfim, ninguém mais esconde (por medo do eleitorado?) ser de direita ou esquerda ou, vá lá, centrista.

 
De maneira que, observando o cenário, tem-se opções de todo jeito ao eleitorado santa-mariense. Da direita-direita à esquerda-esquerda, há claras alternativas ao eleitor. Pelo menos àquele que orienta seu voto apenas pela ideologia. É claro que não é isso. O pleito, por mais que se tente (é legítimo e faz parte do cartel de escolhas à disposição) torná-lo estadual ou federal, ainda é municipal.

 
E, portanto, na hora H, o voto decisivo se dará para quem oferecer o melhor programa para a comuna, e não para o mundo (ou mesmo para o país). Nunca é cansativo lembrar que a disputa é para a prefeitura (foto), e não para a ONU ou o Planalto.

 
De todo modo, é saudável, e a coluna não tem cansado de repetir, que ninguém se esconda no manto do “centro”, inclusive porque essa postura só é acolhida mesmo pelos desavisados. Diante disso, o que se tem? Um punhado satisfatório de propostas para o município, e que, ao final, se imagina vão se sobrepor e ultrapassar a retórica direitista, esquerdista ou muito antes pelo contrário.

 
Dito isto, a questão é quem é quem na disputa, da destra à canhota.


 
No canto direito do tatame (tomando emprestada a linguagem olímpica), há três representações. A saber:

a) A chapa liderada por Roberta Leitão, do PL, com a coadjuvância de Marcelino Severo, presidente do Podemos;

b) A aliança Novo/MDB, sob o comando do novista Giuseppe Riesgo, coadjuvado pela emedebista Magali Marques da Rocha;

 
c) A candidatura solita mantida pelo PRD, com o dentista Moacir Alves de comandante, com o servidor público Zeca Lima de vice;


O centro também é representado, em aliança com a direita. No caso, quem se apresenta nesse núcleo?

d) O recém-tucano Rodrigo Decimo, com a recém-pepista Lúcia Madruga protagonizam a aliança PSDB/PP, com a incumbência adicional de defender o governo do qual ambos fazem parte.


À esquerda, há também três propostas, uma delas com uma queda para o centro-direita:

e) O centro-canhoto PDT apresenta o ex-reitor da UFSM, Paulo Burmann, na companhia do também pedetista e oficial da Brigada reformado Adilomar Silva;

f) Ainda à esquerda, mas com o matiz centro-direitista do UB, há a candidatura do ex-prefeito Valdeci Oliveira, do PT, com o também ex-prefeito José Farret;

g) A canhota-canhota também está na lida eleitoral. Ela é representada por Alídio da Luz, do PSol, com a parceria como vice, da também filiada ao partido, Marisa dos Santos.

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