Foto: Beto Albert (Diário)
Registro de junho, um pouco mais de um mês pós bloqueio.
No fim de setembro, uma chuva com rajadas de vento com mais de 100 km/h causou quedas de árvores e desmoronamento de terreno no trecho crítico da Estrada do Perau, que liga Santa Maria a Itaara. Para a gestão municipal santa-mariense, essa é mais uma evidência do risco que o local representa e a necessidade de manter a estrada interditada, o que acontece desde as enchentes em 1º de maio. A prefeitura indica a necessidade de um estudo completo para decidir as intervenções na área.
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Não há prazo para a intervenção, indicou o chefe de gabinete do prefeito, Alexandre Lima, durante entrevista para a rádio CDN nesta segunda-feira (11). Enquanto isso, o acesso segue interditado. Para a segurança de todos, a indicação é não passar pelo ponto mais crítico.
Na descrição de Lima, a rua que está diminuindo de largura. À direita, há um morro alto muito inclinado e, na descida, tem um precipício. A área está isolada e é uma região sem pessoas morando. Nessa perspectiva, acredita que será necessário um estudo minucioso em termos técnicos, a exemplo do que estão fazendo no Morro do Cechella.
– Vamos fazer o estudo completo em todo o Perau. Inclusive já conversamos com a cidade de Itaara, com a prefeita que estava em exercício na época, e vamos fazer o estudo completo, mas agora o foco absoluto é nessa parte mais grave – declara Lima.
Não se sabe qual o valor para realizar a intervenção no ponto de modo que a via volte a ser trafegável. Até então, o governo federal já indicou R$ 9 milhões para a obra no local. Mas a prefeitura indica que esse valor pode ser superior. Uma análise preliminar aponta que as obras de contenção poderiam custar R$ 12 milhões, mas só os estudos técnicos e os projetos de engenharia apontarão o valor correto.
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