Articulada pelo secretário estadual de Assistência Social, o deputado licenciado Beto Fantinel (MDB) uma comitiva da Quarta Colônia teve uma reunião, na segunda-feira (15), com o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, e seu adjunto, Mário Ikeda, com objetivo de pleitear um Batalhão Turístico para a região.
A comitiva argumentou que a Quarta Colônia é reconhecida no Estado pelo “grande potencial turístico” e que a instalação de batalhão contribuirá para a segurança e “bem-estar” dos seus habitantes e turistas.
A medida, segundo as lideranças, estimularia, ainda mais, o desenvolvimento econômico e social da região, que aguarda receber, em breve, a certificação da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como Geoparque Quarta Colônia.
Sempre muito unida e articulada, a região foi representada por várias lideranças políticas, além de Fantinel: André Rossato (MDB), prefeito de Nova Palma; Luís Kittel (PL), prefeito de Agudo; Olavo Cassol (MDB), prefeito de Dona Francisca, Clovis Montagner (Progressistas), prefeito de Faxinal do Soturno; Lourenço Domingos (MDB), vice-prefeito de Faxinal, Saulo Piccinin (PT), prefeito de Ivorá, Selmar Durigon (PT), vice-prefeito de Pinhal Grande, Paulinho Salerno (MDB), prefeito de Restinga Seca e presidente da Federação de Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs); Matione Sonego (MDB), prefeito de São João do Polêsine; e Fernando Cordero (MDB), prefeito de Silveira Martins.
Randolfe deixa Rede
Em carta divulgada na quinta-feira (18), o líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), anunciou sua saída da Rede Sustentabilidade, da qual era o único representante no Senado.
A desfiliação ocorre em um momento de divergências entre ele e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Randolfe tem manifestado, publicamente, discordâncias em relação a ações tomadas sob a tutela do ministério comandado pela deputada federal licenciada.
Conforme o site Congresso em Foco, a carta não traz explicações sobre o motivo da saída nem para qual partido irá, mas aliados dão como certa sua filiação ao PT. Pela proximidade com o governo, tudo sinaliza que ele se somará aos petistas.
Frente “Invasão Zero” mira o MST
Deputado estadual mais votado nas eleições de 2022, Gustavo Victorino (Republicanos), protocolou na Assembleia Legislativa a instalação da“Frente Parlamentar Invasão Zero” com o propósito “de atuar em defesa da propriedade privada, da paz e da ordem pública no campo e nas cidades e pela garantia do Estado Democrático de Direito”.
Victorino argumentou, ainda, para apresentar a iniciativa o fato de o Estado ser um dos maiores núcleos de agronegócios do país e, “historicamente, alvo de invasões e ataques”. A proposta promete causar muita polêmica.
Na Câmara dos Deputados, foi instalada, na quarta-feira (17), a CPI do MST.
“É desprezível ver pessoas do governo comemorando a cassação de um deputado federal (Deltan Dallagnol)), ainda mais de um com histórico de combate à corrupção e desvio de dinheiro público. Coisa de gente pequena. Era esse o governo que ia pacificar o país?”
Sergio Moro,senador do União Brasil, criticando no seu Twitter manifestações de integrantes do governo Lula (PT) sobre a cassação, por unanimidade, do deputado Deltan Dallagnol (Podemos) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na terça-feira (14), por suposta fraude da Ficha Limpa.
Logo depois da decisão do TSE, Moro já havia criticado a decisão na sua rede social.
– Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil – escreveu o senador, que também é alvo de uma ação do TRE do Paraná por suposto abuso do poder econômico, movida pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A cassação de Deltan, ex-chefe da força-tarefa Lava-Jato, foi um processo apresentado pelo PT. O assunto teve eco, inclusive, na sessão de ontem do Legislativo de Santa Maria e gerou debate entre esquerda e direita.