A prefeitura de Santa Maria não parece lidar bem com prazos. As palavras, ditas ao colunista, são do presidente do PP, Pablo Pacheco (foto). Ele esclarece: “não, ao menos, com um específico: a realização da inédita licitação do transporte coletivo do município. Desde 2017, quando se iniciou a atual gestão, as promessas (bem como as desculpas) se avolumam.”
O dirigente partidário acrescenta: “a mais recente foi no último dia 24 de julho, quando estava prevista audiência pública para tratar o tema com a sociedade santa-mariense. O que não aconteceu. O Executivo local alegou, desta vez, o recesso escolar e parlamentar, o que atenderia a um pedido do Ministério Público. Deixam, contudo, de dizer que a Copa do Mundo foi, em 2022, e é agora (2023), a desculpa do momento”.
Pacheco ressalva que não é um privilégio do atual governo: “todas as gestões, ao longo dos últimos 50 anos, renovaram intempestiva e deliberadamente os contratos com as empresas dando de ombros ao devido processo legal.”
Mas o vereador e líder pepista não poupa a atual administração: “promete, há sete anos, que realizará a licitação. Mas frente às sucessivas promessas e prazos que não se confirmam, a situação beira ao constrangimento e à falta de respeito com o Legislativo e, principalmente, com a sociedade. Essa, por último, que paga por um serviço caro e ineficiente.”
Ok, vereador, e qual o caminho? Para ele, “a saída não está em subsidiar o transporte – como a prefeitura e empresas defendem, no meu entendimento, erroneamente –, mas, sim, em dar transparência e levar o tema para a devida seara: a concorrência do mercado. Do contrário, teremos apenas maquiagem e demagogia a um tema que é caro (sentido no bolso) de todos os contribuintes (usuários ou não).”
Vem uma interessante discussão por aí, cá entre nós. A conferir!
