São promissoras, do ponto de vista de quem participa, as conversas que podem conduzir a uma aliança interessante para concorrer à prefeitura, no pleito de 6 de outubro. Politicamente e ideologicamente bem alinhados, se as conversas forem mantidas no padrão atual, os partidos que se colocam à disposição da candidatura do atual vice-prefeito Rodrigo Decimo, do PSDB, pode ser alçado ao grupo de protagonistas.
Impensável até outro dia, a entrada do Progressistas (PP), a quem caberia o nome do(a) candidato(a) a vice, fortaleceu o time que já tinha, originalmente, o Republicanos.
Aos pepistas se juntam, é o que aparenta, o PSB e o PSD, que até outro dia, se dizia, estavam na órbita da candidatura de Valdeci Oliveira, do PT, em aliança com José Farret, do UB.
Ninguém quer dizer que está tudo certo. Mas é evidente que a conversa, no mínimo, está bastante adiantada.
Na foto que ilustra este artigo, por exemplo, você tem os que papearam no início desta semana, em torno de um café. E estão na imagem, além de Decimo e do presidente do PSDB, Guilherme Cortez, dois representantes do PP: o atual tesoureiro Marcelo Dalla Corte e o ex-presidente Mauro Bakoff. Ambos presentes por delegação do atual dirigente máximo da sigla, Pablo Pacheco.
Se inclui no grupo de tomadores de café submetido a lentes desconhecidas, também os presidentes do PSB, Celso Carvalho; do Republicanos, Alexandre Pinzon Vargas (acompanhado da esposa, Mariana): e do PSD, Jorginho Leal.
Agora, cada um vai levar para seus parceiros o que foi discutido e avançar no sentido da formalização da aliança. E outro papo já foi marcado, para a próxima semana.
Pílulas. A seguir, o colunista destaca frases da fonte dessas informações e que, claro, tem acesso ao que foi falado no encontro – aliás, o primeiro com todos juntos – e aos que participam, já há algum tempo, dessa articulação.
– A ideia é uma construção mais ampla. Como demonstração de força política e também com a concepção de que tudo o que precisará e já é feito não pode parar.
– Com alguns a conversa está mais avançada, com outros menos. Mas reunir todos foi um avanço.
– Cada partido fará debates internos. Entender o contexto. A ideia é um governo que não seja continuidade, mas de evolução.
– Grupo de partidos reunidos já formam a maior aliança entre as que estão se criando. Isso vale para tempo de campanha no rádio e na TV, como também para o número de candidatos à Câmara, o que dá “musculatura” para enfrentar a disputa.
– Por fim, uma constatação unânime dos articuladores da proposta: Rodrigo Decimo e Valdeci Oliveira (PT) “são os únicos candidatos consistentes”.
Agora, o fecho claudemiriano: sim, esse é um grupo que é muito competitivo. E reúne conjunto forte de partidos.
Vai se confirmar até as convenções? O tempo dirá.
Sim, é bem possível que pelo menos parte do prognóstico dê errado 
