Foto: Divulgação
Talvez tenha sido o encontro mais representativo, reunindo um trio de partidos, nesse período tão peculiar do processo (e do calendário) de formação de chapas e definição de candidaturas majoritárias.
No caso, o que colocou à mesma mesa, na noite da penúltima sexta-feira (14), três pré-candidatos a prefeito – Magali Marques da Rocha, do MDB, Paulo Burmann, PDT, e Tony Oliveira, Podemos –, os principais dirigentes e todos os vereadores das agremiações.
Aliás, sem a participação dos podemistas, pelo menos até o momento em que era feita a foto que ilustra este texto, emedebistas e pedetistas voltaram a papear no final da tarde de quarta-feira (19). A reunião regada a água e café, ocorreu, como a anterior, na sede do MDB, que também é o escritório político do deputado e secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel.
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Se não teve o time de Tony Oliveira, já participaram do segundo encontro o presidente do MDB, Antonio Carlos Lemos, recém-retornado de viagem, e o presidente de honra emedebista, o médico Jaime Homrich.
Ainda antes da reunião do meio da semana, a coluna papeou com a pré-candidata emedebista Magali Marques da Rocha, de longe a que ostenta maior currículo eleitoral entre os nomes postos à mesa.
A propósito, exatamente na conta de sua (dela) experiência é que pode ser debitado o fato de ter se esquivado de ao menos duas questões. Uma, quem o MDB indicaria, se a opção da eventual aliança para a prefeitura fosse Burmann, do PDT. E a outra, ainda mais plausivelmente difícil de responder, o comportamento em relação aos adversários, por parte de belicosos militantes da aliança em gestação.
No mais, o papo foi bastante produtivo. Confira alguns trechos da conversa, nas palavras da própria Magali:
– O encontro (de sexta) foi muito positivo; e é possível sim, que se efetive uma aliança do MDB com o PDT e o Podemos.
Sobre quem liderará a aliança, no caso de se efetivar:
– Fizemos um pré-acordo de deixar as vaidades de lado e ir pelo caminho que o melhor cenário apresentar.
Sobre o âmago emedebista:
– O clima interno do partido está excelente; o MDB vive um período de muita união e harmonia.
A propósito de reuniões com o lado destro da política local:
– Conversamos informalmente com a Roberta (Leitão, do PL), mas hoje não existe construção neste cenário. Também conversamos muito com Giuseppe Riesgo, do Novo. Foi muito interessante, mas internamente existem algumas divergências, que, com mais conversa, talvez pudessem se desfazer.
Para fechar, Magali Marques da Rocha, por ora pré-candidata emedebista, saudou o retorno do presidente Lemos, que, disse ela, “deve reassumir as negociações”. É o que já dá o contexto da reunião da última quarta. Mas aí é outra história.
