Lucia Madruga, Beto Fantinel e o prazo para desincompatibilização

Lucia Madruga, Beto Fantinel e o prazo para desincompatibilização

Fotos: Beto Albert (Diário) e Nathália Schneider (Arquivo/Diário)

É verdade que as vicissitudes das enchentes completam o tempo de todo mundo, com as preocupações misturadas à esperança. Mas o calendário eleitoral anda. Ou corre, dependendo de quem (ou por que) o observa.



Assim é que, dentro de três semanas, por exemplo, há uma data que tem muito a ver especialmente com Santa Maria. Em 6 de junho, quatro meses antes do pleito, esgota-se o prazo para desincompatibilização de quem é secretário de Estado ou de município, e que pretenda (ou seja indicado) concorrer a prefeito ou vice-prefeito.

 
No caso da Boca do Monte, os olhos se voltam para a professora Lucia Madruga, do PP, e que alguns gostariam de ver candidata a vice de Rodrigo Decimo, e para Beto Fantinel, pré-candidato a prefeito pelo MDB.

 
A candidatura de um e/ou o outro só será possível se eles deixarem seus cargos atuais: ela secretária municipal de Educação; ele secretário estadual de Desenvolvimento Social. Nem demora tanto para saber. Né?


Luneta


Tudo igual

Excetuando-se pequenos movimentos, nenhum excedendo os 133 filiados adicionados ao PL, o fato é que os números do TSE mais recentes não trouxeram qualquer mudança significativa. Quem era grandão, o PT, continua grandão; e quem era grande (ainda que bem menor que o primeiro) continua do mesmo tamanho, caso do MDB. Ainda assim, a diferença é bem expressiva entre um (6.536 filiados) e outro (3.405).


Tudo igual II
Entre os outros 29 partidos com vida legal na cidade, também não há mudança no ranking de filiados, conforme os dados de abril, do Tribunal Superior Eleitoral. Pela ordem, do 3º ao 7º, seguem na lista, respectivamente, PP (2.710 filiados), PDT (2.647), PSDB (2.048), PRD – união dos falecidos PTB e Patriota (1.775) e UB – fusão dos finados DEM e PSL (1.540). Todos os demais 22 têm menos de mil filiados.


Presente...
Por mais que seja fixado prazo, o fato objetivo é que ninguém pode afirmar o tempo em que o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, se ocupará das ações como autoridade federal para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Mas há uma convicção: é a maior tarefa da vida política do santa-mariense que começou sua militância no movimento estudantil da cidade.


...e futuro
De todo modo, o jeito de fazer política no país sugere que Pimenta terá de driblar uma série adicional de obstáculos, para cumprir a missão. Por quê? Pela singela razão de que o político cuja influência, há muito, extrapola sua terra, não esconde a pretensão de encerrar a carreira de deputado federal e concorrer a cargo majoritário em 2026. A governador? Senador? Dependerá do que acontecer até lá.


Para fechar!
Continua (e bem) o trabalho de acreditação dos interessados no Aluguel Social, proposta feita da prefeitura, aprovada pela Câmara, na semana passada. Mérito para o governo, que aprimorou projeto sugestão da vereadora Luci Duartes. Pontos para todos. Ah, a ideia da pedetista eram R$ 500 nos primeiros seis meses, podendo ampliar-se para mais seis. A prefeitura aprovou R$ 1.200 por 12 meses.

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