data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Paralisada desde 2013, a obra da nova sede do Legislativo, localizada ao lado do atual prédio da Vale Machado, caminha a passos largos para virar um elefante branco. Interrompida devido à rescisão de contrato com a empresa responsável pela construção e na sequência pela necessidade, primeiro, da elaboração de laudos para verificar a situação da estrutura para continuidade da obra e, enfim, por licitações desertas (sem interessados), o prédio tende a ficar inacabado. Sem falar nos apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e na escassez de recursos para concluir o edifício, projetado para ter cinco andares e 26 gabinetes. Até agora, foi investido R$ 1,6 milhão em recurso público.
Recentemente, o novo presidente da Casa, Adelar Vargas (MDB), Bolinha, revelou que a direção passada do Legislativo, presidida por Cida Brizola (Progressistas), Drª Cida, enviou ofício ao Executivo com objetivo de saber sobre o interesse de município em assumir a obra e concluí-la, já que a administração municipal aluga prédios para algumas secretarias. Ele também compartilha da mesma ideia: "a minha vontade é que seja devolvido para a prefeitura. Acho que o Legislativo não tem todo o dinheiro (para continuar a obra). Estamos reformando o prédio (atual), fazendo a questão dos telhados, dos banheiros, o PPCI que está sendo realizado."
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Só que o Executivo não tem interesse em assumir a obra inacabada, segundo palavras do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). "Nós não temos a menor intenção de receber aquele prédio", afirmou ele, frisando que a prefeitura teve dificuldades para encontrar uma solução para o elefante branco, localizado na Avenida Rio Branco. Recentemente, a Câmara autorizou o Executivo a repassar o edifício à iniciativa privada, por meio de licitação que será lançada neste ano. Talvez nem a administração municipal tenha dinheiro para colocar na obra, orçada em R$ 4,9 milhões.
Então, se a prefeitura não tem interesse em assumir o prédio inacabado, e a Câmara não tem dinheiro para dar continuidade, parece que o destino da nova sede é um só: virar um elefante branco na Vale Machado.