Advogado santa-mariense atuará no caso da menina morta em Bom Princípio

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo pessoal (divulgação)

O advogado santa-mariense Daniel Tonetto atuará na acusação do caso da menina estuprada e morta em Bom Princípio, no Vale do Caí. O profissional que atua na área criminalista foi contratado pelo pai da adolescente de 13 anos, encontrada morta em um matagal na tarde do último domingo. 

O corpo de Jordana Tamires Christ Watthier tinha sinais de violência sexual e estrangulamento e foi deixado em um área próxima ao Arroio Forromeco, do Rio Caí. A menina tinha sido vista, pela última vez, no sábado de noite ao sair de uma igreja e pegar carona com vizinhos até a casa onde morava. 

O suspeito do crime, o padrasto da vítima, de 39 anos, tem passagens pela polícia por estupro e está foragido. A prisão preventiva do homem foi decretada pela Justiça na última segunda-feira, um dia após o crime.

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A mãe da adolescente foi ouvida e contou que sabia dos antecedentes do namorado, mas que ele jurou que nunca faria nada com as filhas dela. Conforme a Polícia Civil, a mulher deu falta da filha no começo da tarde de domingo. Além da mulher, pelo menos outras 11 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil. 

Jordana morava com a mãe e dois irmãos. Ela foi sepultada em Três Passos, cidade onde nasceu e mora o pai.

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JUSTIÇA
O advogado criminalista e professor universitário atuará como assistente de acusação ao lado do Ministério Público. Conforme Tonetto, que tem 18 anos de profissão, ele já está acostumado a trabalhar com crimes graves, porém ele considera o caso da menina Jordana um crime repugnante e brutal:

- Temos um pai sofrendo, um irmão que perdeu a irmã e uma sociedade chocada. Vamos trabalhar para que ele passe as próximas décadas em uma prisão. Uma pessoa assim não pode continuar no meio da sociedade. 

A acusação aguarda a conclusão do inquérito policial para que o trabalho possa ser desenvolvido também com base na investigação:

- Nós vamos trabalhar para que toda e qualquer pessoa envolvida neste crime seja punida. Ela era cheia de vida e não volta mais. Além da dor da perda, esse pai não pode ter a dor da injustiça.