“Não basta apenas reconstruir, tem que reconstruir de um jeito diferente”, destaca o vice-governador do RS

“Não basta apenas reconstruir, tem que reconstruir de um jeito diferente”, destaca o vice-governador do RS

Foto: Joel Vargas (GVG)

O Plano Rio Grande, criado pelo governo do Estado, propõe a reconstrução do Rio Grande do Sul, após a tragédia climática que atingiu os gaúchos em abril e maio. O vice-governador Gabriel Souza (MDB), em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade!, da Rádio CDN, na manhã desta segunda-feira (17), explicou sobre o funcionamento do Conselho do Plano, que é presidido por ele.


Souza pontua que, a partir de um comitê científico, que deve ser lançado esta semana com especialistas acadêmicos e pesquisadores, terá um assessoramento para resiliência e adaptação climática.


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– Porque não basta apenas reconstruir, tem que reconstruir de um jeito diferente, de uma maneira diferente para que a gente tenha mais resistência, resiliência e adaptação às mudanças climáticas – disse.

 
Conforme Gabriel, o grupo é composto por cerca de 160 pessoas, que integram diversas entidades, setor privado, sociedade civil organizada e Poder Público. Desse modo, segundo ele, o diálogo fica mais abrangente, além de facilitar o monitoramento da reconstrução do Estado. 


O andamento dos trabalhos ocorre por meio de câmaras temáticas que dividem as demandas para facilitar o fluxo dos serviços. Tudo isso vai ser organizado, articulado e intermediado pela secretaria executiva do Conselho.

 
Esse cargo será ocupado por Paulo Salerno (MDB), que vai renunciar à prefeitura de Restinga Sêca, na Região Central. De acordo com o vice-governador, a escolha de Salerno se deve ao seu perfil e que poderá ajudar o governo nessa interação, que é complexa e que demanda capacidade política e capacidade técnica para poder receber as demandas e encaminhá-las durante o processo de discussões.

 
– Procurei vários nomes, não só no MDB, mas em outras instâncias também e entendi que o quadro teria que reunir a pessoa com capacidade política de conversar com todo mundo desse jeito, dessa forma e também capacidade técnica de entender. Não adianta nada você ser um um afável cidadão que consiga ser agradável na conversa, ser acolhedor nas demandas, ter empatia na medida de se colocar no lugar do outro para entender a dor daquela pessoa, daquele setor e, ao mesmo tempo, não conseguir, não conhecer, não saber os meandros da gestão pública para poder encaminhar. Então, encontrei no Paulinho, alguém que reúne as duas coisas – justificou Gabriel.

 
Para o vice-governador, a reconstrução tem que alcançar todo o território e todos os gaúchos, além de viabilizar o retorno da economia do Estado. Mais uma motivo que justifica a escolha de Salerno para o cargo.

 
– O Paulinho foi prefeito de uma cidade que foi atingida, Restinga Sêca, na Quarta Colônia, região central do Estado e, por isso mesmo, sabe as dores, as angústias das pessoas que viveram esse terrível evento. Então, eu acho que ele consegue contemplar todas as nossas expectativas e demandas aqui – finalizou Gabriel.


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