Dentro do calendário da saúde, o mês de junho é marcado pelas campanhas de doação de sangue. É um período de sensibilização para que esse bem tão precioso seja compartilhado com amor e entrega.
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Campanha
No dia 14 de junho, foi realizado o lançamento oficial da campanha, que neste ano traz o lema: “Doe sangue, você pode”, reforçando a ideia de que, respeitadas as condições necessárias, todos podem doar sangue e, assim, salvar muitas vidas.
Dar de si
Talvez a face mais evidente da doação de sangue esteja na capacidade humana de doar algo tão vital por uma causa maior. Esse ato de “dar de si” permite que nos encontremos, não a partir do outro, mas de nós mesmos. Não é algo voltado para fora apenas – é um gesto que nasce de dentro.
Faz Sentido
A magnitude da doação de sangue, enquanto gesto concreto de solidariedade, une-se a tantas outras ações: as campanhas do agasalho, as ajudas aos desabrigados, o cuidado com os mais vulneráveis. Cada um desses gestos humaniza. E, se tudo isso faz sentido, é porque existe uma realidade maior que nos inspira a gastar a vida com propósito.
Voltando ao tema
É importante lembrar de algumas particularidades sobre o sangue: ele não possui substitutos artificiais e contém componentes essenciais para a manutenção da vida, como o Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de Plaquetas (CP), Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO) – todos utilizados em diferentes tratamentos (MS, 2025).
Portanto...
Se você possui os requisitos necessários para ser um doador, doe. Segundo o Ministério da Saúde, para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos devem apresentar autorização dos responsáveis.
Também é necessário estar em boas condições de saúde, não estar em jejum e apresentar um documento oficial com foto.
Sangue é vida
Assim como a chuva que cai lá fora e faz nosso corpo se recolher, que possamos aquecer a vida dos outros com o calor que nasce de gestos concretos de solidariedade, acolhida e compaixão. Unamo-nos em prece por tantas realidades que clamam por comunhão, por tantos sofrimentos, que só podem ser superados com amor. E, ao final, doe sangue – para dar o sangue por uma causa justa e misericordiosa.