“Sonho que se sonha só pode ser pura ilusão, sonho que se sonha juntos é sinal de solução. Então, vamos sonhar companheiros, sonhar ligeiro sonhar em mutirão”. Zé Vicente com esse refrão compartilho com cada um dos leitores a grandeza desse momento. Uma realidade construída a várias mãos como tudo que é vivido na área da saúde.
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As dores (in)visíveis
Vamos aos fatos
No início desta semana, chegou a Santa Maria um serviço de diagnóstico por imagem, cujo nome é RAD+ radiologia. Esse serviço se instalou nas dependências do Hospital São Francisco de Assis e traz, na sua marca, um conceito interessante sobre medicina diagnóstica quando esta se refere à imagem.
Conceito interessante
Vou deixar para o leitor imaginar para si o que é esse conceito interessante, mas quero falar sobre um espaço que parece-me bastante caro para as mulheres. Pois, dentro do serviço, existe um espaço destinado ao cuidado das mulheres, com um olhar aguçado para as necessidades das mulheres.
Quando
Em país que cada dia noticia mais um feminicídio, um assédio ou um atentado pelo simples fato de ser uma mulher. Um lugar que tem a marca e foi pensado para as mulheres faz acreditarmos que é possível, sim, valorizar a mulher por seu jeito, pela sua competência e por sua humanidade.
Parcerias
Conforme o canto já citado, é preciso sonhar juntos e, para que esse sonho pudesse ser realizado, contou-se com a participação de tantas pessoas – algumas foram trilhar outros caminhos. Outras estão no dia a dia sonhando e construindo conjuntamente um propósito que permita sentir-se protagonista de uma história feita a várias mãos.
Sonhar
Essa será sempre a mola propulsora capaz de fazer com que a gente seja inquieto – essa inquietação permite um movimento e, neste movimento, encontre os pares capazes de acolher e dizer vamos juntos. Obrigada a Universidade Franciscana por ter sonhado o sonho, e agora tocamos nele com a realidade que ele merece.
Assim...
A área da saúde pode ir se fortalecendo cada vez que ela for capaz de alargar seus sonhos e deixar que outras pessoas participem dele, cientes de que são tantas pessoas que confiam suas vidas a nós que decidimos por vontade própria cuidar dessas pessoas. Que façamos como diz o cântico dedicado a São Francisco de Assis: “Senhor fazei-me instrumento de vossa paz... onde houver desespero que eu leve a esperança”.
