Claudemir Pereira

Um retorno e uma partida no território dos socialistas de SM

Um retorno e uma partida no território dos socialistas de SM

Foto: Divulgação

Aconteceu na noite da última segunda-feira (18), justamente na posse da Executiva do PSB santa-mariense. Diante do fato de todo mundo saber que Celso Carvalho era o novo presidente da sigla, a grande novidade mesmo foi o abono, pelo presidente estadual do partido, Mário Bruck, de um velho conhecido da agremiação.



Sim, após ter se desfiliado por desinteligências internas, antes das eleições de 2020, voltou ao PSB o ex-parlamentar Leopoldo Ochulaki, o Alemão do Gás. Ninguém confirmou, mas o fato é que este retorno pode significar a presença dele na nominata socialista de candidatos ao Legislativo no próximo ano.


Para contrabalançar, está confirmada a saída de um ilustre agora ex-filiado do PSB local. Quem está de partida é o sindicalista Rogério Ferraz, que chegou a concorrer a vereador e deputado pelos socialistas, como representante inclusive dos funcionários da Corsan, ele que é dirigente do Sindiágua.


Em conversa com o colunista, disse que não poderia mais ficar num partido que mantém as posições que o PSB têm ostentado na Assembleia gaúcha, inclusive sendo da base parlamentar e política do governador que vendeu a Corsan.


Ferraz confirmou que está conversando com seus ex-companheiros do PT, partido a que esteve filiado até ir ao PSB. Mas descartou nova candidatura ao parlamento, independente de trocar de agremiação.


Luneta


Afago

Na sessão da Câmara de Vereadores, na terça-feira (19), o petista Valdir Oliveira enalteceu seu colega do PP, Pablo Pacheco, a quem elogiou pelo trabalho como relator da Lei Orçamentária Anual. Até foi além, ao afirmar que se o pepista mudar de ideia e resolver concorrer mais uma vez à vereança, contaria com a concordância e mesmo a torcida dos demais edis para que buscasse novo mandato parlamentar.


Repeteco?

Há gente graúda torcendo para que PP e MDB reeditem em 2024 a dobradinha de 2020 - que, aliás, perdeu para Jorge Pozzobom, do PSDB, e Rodrigo Decimo, então no PSL. Esse ânimo pepista, que já existia, cresceu após não ter sido possível, não conseguiu ou foi deixado de lado (cada um escolhe sua versão) pelo ex-deputado Giuseppe Riesgo, que decidiu manter-se no Novo e por ele concorrer à prefeitura.


Repeteco? (II) 

A diferença, aliás relevante, é que agora haveria uma inversão, com o MDB ficando na cabeça da chapa, a ser ocupada pelo deputado licenciado e secretário estadual de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, com os pepistas oferecendo o nome do vice, a ser ainda definido. Agora, atenção: médios escalões das duas agremiações não veem a possibilidade com boa vontade, mas isso seria algo contornável. É?


A aposta

Consta que a nominata de pré-candidatos à Câmara, pelo Novo, estaria já oficiosamente fechada. E com todas as 22 vagas possíveis preenchidas. A curiosidade é que, até onde foi possível apurar (a relação não foi ainda divulgada), todos os concorrentes, ou quase, são noviços na disputa eleitoral. E é exatamente esta a ideia da agremiação em Santa Maria: “apostar em novidade e em jovens na politica”.


PARA FECHAR! 

Foto: Divulgação


A Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B, PV) e o União Brasil reuniram seus líderes na segunda-feira (18), na Câmara. Com eles, militantes do PSD e do Rede, que são apoiadores da dobradinha Valdeci Oliveira (PT) / José Farret (UB), no pleito majoritário. Mais até que encaminhar a discussão sobre o Plano de Governo, o encontro, na verdade, serviu para azeitar as relações entre as lideranças.


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

imagem Claudemir Pereira

POR

Claudemir Pereira

PP e MDB juntos outra vez? Até pode ser, mas com uma inversão Anterior

PP e MDB juntos outra vez? Até pode ser, mas com uma inversão

O União Brasil apresenta sua lista e os “puxadores” de voto Próximo

O União Brasil apresenta sua lista e os “puxadores” de voto

Claudemir Pereira