Claudemir Pereira

PP e MDB juntos outra vez? Até pode ser, mas com uma inversão

PP e MDB juntos outra vez? Até pode ser, mas com uma inversão

Não se sabe se as candidaturas vão se sustentar, não obstante a obstinação dos pré-candidatos. E aqui não se está falando da consolidada dobradinha Valdeci Oliveira (PT) e José Farret (UB), que estão em (pré)campanha há um tempão, final de semana sim, final de semana também. 


Também não se refere a Rodrigo Decimo, que a qualquer momento assina ficha no PSDB e vira aquilo que todos sabem ser: candidato oficial do governo à prefeitura.

  

No caso, aqui se trata de Tony Oliveira, que já disse ao colunista ter respaldo do partido. O que significa troco para fazer a campanha. Também se alude a Paulo Burmann, que tem apoio institucional do PDT e é a chance de fazer o partido crescer em 2024.

 

 
Também são os casos de dois nomes colocados claramente à direita do cenário. Giuseppe Riesgo vai mesmo às urnas pelo Novo, não obstante ter tempo próximo ao zero para o trololó eletrônico e só participará de debates se todos os outros concorrentes deixarem, o que é altamente improvável.


E Ewerton Falk garantiu ao escriba que é candidato a prefeito meeeesmo, e tem o respaldo do PL estadual e nacional, de onde virá o troco para a campanha. Aliás, os liberais e os petistas são os que não se preocupam com verba para o trololó. São os mais abonados nesse aspecto.


Enfim, o quadro, sempre sujeito a mudanças (sim, é de política que se está a escrever), só tem duas dúvidas entre os partidos grandões. Uma é o Progressistas (PP). Já ficou claro, aparentemente, que o sonho de ter um nome jovem como o de Riesgo não se concretizará, pois o novista foi convencido a ficar onde está.

 
Restam os nomes históricos da sigla, como Sérgio Cechin e João Ricardo Vargas. O primeiro estaria reticente e o segundo não, mas seriam, quaisquer deles, um plano B. E um “tertius”, com a possível filiação de Ulysses Louzada, a muitos parece aposta muito arriscada, não obstante as qualidades do magistrado.

 
A outra reticência vem pelos lados emedebistas. Instado a se definir até o final do ano, Beto Fantinel vai entrar no ano eleitoral sem o seu “positivo” aos inquietos parceiros de sigla.

 
Fonte muito próxima ao poder estadual e com acesso ao próprio deputado licenciado e secretário de Desenvolvimento Social, garante que Fantinel quer e dará o sim. Mas só em março, quando tiver encaminhado questões da pasta da qual terá de se afastar em abril, por imposição da lei eleitoral.

 
O interessante, do ponto de vista da informação, é que começa a tomar corpo, tanto num quanto noutro partido, a ideia de união, visando o que já aconteceu em 2000. Mas agora de sinal trocado. Isto é, com o MDB de Fantinel liderando a chapa e o PP oferecendo o nome do vice. Detalhe, é pouco provável que Louzada, se virar pepista, aceite ser o segundo. Então, o juiz (um dos fotografados da nota, com o deputado do MDB) cederia lugar para outro nome do PP.

 
Vai se confirmar a aliança? Por enquanto, é apenas uma tese. Verdade que abraçada por graúdos do dois lados. Mas, até aqui, somente uma possibilidade. A conferir.

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