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O final do ano no Brasil está em turbulência e transformação, você não acha? Pois bem, em meio a tantas coisas que estão acontecendo muitas delas poderão mudar a sua vida. Não pense que em outros tempos isso não ocorreu. A vida é uma grande "metamorfose ambulante", ora vivemos de uma maneira ora de outra. Agora são as mudanças econômicas que de fato afetarão as nossas vidas, tanto no cenário nacional como no nosso Rio Grande. Se elas serão eficientes e modernas veremos mais adiante, mas já digo que as transformações serão disruptivas, e, portanto, prepare-se para enfrentar esse novo mundo.
O Governo Federal apresentou para a sociedade brasileira dois pacotes: a) incentivo ao mercado de trabalho; b) um plano de crescimento econômico.
Já, o nosso governador apresentou um pacote de equilíbrio fiscal, afetando em "cheio" o funcionalismo público. Como não é possível analisar todos elas neste texto, vou me deter em algumas que considerei pertinente em comentar. Uma que vai gerar muitas discussões refere-se à extinção de pequenos municípios no país, ou seja, aquelas localidades que não atingirem o teto estabelecido pelo Governo Federal, de receita e de despesas, ou que possuem menos de 5 mil habitantes serão extintas. Ou terão que se juntar com os vizinhos. Por outro lado, dentro das medidas está uma nova forma de distribuir os recursos entre os entes da federação, isto é, mais recursos nos municípios e menos em Brasília. Considerando ambas, considero racionais as medidas por dois motivos: 1) ao diminuir a quantidade de municípios você poderá diminuir a máquina pública local, menos gasto público e se tudo der certo mais recursos para a sociedade como um todo. Dito de outra forma, uma melhor alocação dos recursos em prol da população; 2) quanto aos recursos ficarem mais nos municípios, importantíssima a medida pelo simples fato que a vida, os negócios, acontecem nas cidades. Sendo assim, os recursos financeiros estarão mais próximos das demandas sociais e econômicas. Desta forma, pode-se planejar melhor o desenvolvimento local e possibilitam mais flexibilidade e autonomia econômica as cidades.
Já no nosso Rio Grande do Sul, a coisa é mais grave. Em um Estado falido, com um problema estrutural enorme, sem dinheiro para investimento e uma precariedade em várias áreas como a educação básica, infraestrutura e um elevado déficit público, as mudanças são mais disruptivas, ou arrisco em dizer "radicais". As mudanças impactam o funcionalismo, principalmente do executivo. Dentre as medidas prevê o aumento da contribuição previdenciária deles, o fim das incorporações e gratificações. E retira de algumas carreiras do executivo estadual a paridade e integralidade.
Pois então, o que esperar de tudo isso? De fato, o horizonte vislumbra um cenário de mudanças e de transformações. Tomara que sejam mais positivas, até porque temos enormes oportunidades em nossa economia. Confesso que é assustador, dado que a população brasileira não esta acostumada a grandes mudanças. Mas, são necessárias se queremos um novo Estado. E que essas medidas promovam o desenvolvimento sustentado de nossa economia.