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Só esperança é pouco



A evolução (ou involução) se dá em ciclos. Então, é o momento de analisar o passado e projetar o futuro. Rápido, para que o principal - o agir - venha logo. O ano é 1% estratégia e 99% ação, até porque todos nós tivemos um longo 2017 para pensar.

Agora é fazer o que tem que ser feito, mesmo que isso signifique mudar. Mais do que esperar, querer ou torcer, 2018 será um ano de necessária ação. Uma transformação, que deve começar pela minha, e pela sua mudança.

Isso está além de estipular metas na sua empresa, ou na carreira. Além de iniciar dietas.

Tempo de colocar em prática ações propositivas, e não somente para avançar, mas, se for o caso, para ao menos parar de recuar. Porque o ano passado foi duro para todos, foi um teste, um exercício de resiliência, mas, enfim, é passado.

A política reserva grandes surpresas, num tabuleiro nunca visto, e com peças que movimentam-se minuto a minuto, num ritmo frenético de surge-cai, de sucesso-fracasso, que nem mesmo o mais ligado e competente jornalista consegue prever o que virá amanhã, simplesmente porque ninguém sabe. Há escassez de fontes.

A economia vai se mostrar, como ela é. Veremos se essa reação de hoje é baseada em fatos e atos reais, ou se é mera insistência retórica para aquecer o mercado e, aí, sim, dar consistência à notícia. Resumo: saberemos se há algo, mesmo, a comemorar, já nos próximos meses.

De resto, é com a gente. Cada um fazendo a sua parte para melhorar o todo, mudar o contexto. Um processo que, para ocorrer, necessita de mais do que boa vontade.

Temos que reunir forças para iniciar o ano com velocidade e força que nos permitam terminá-lo ainda em movimento. Aproveitar a virada e criar um marco para uma real e eficaz mudança de atitude, com foco absoluto nos resultados que esperamos, ou melhor, que queremos e que buscaremos.

Trabalhar mais. Trabalhar melhor. Exigir mais de si e dos outros. Elevar o nível profissional, e fomentar essa atitude nas pessoas com as quais convivemos. Produzir mais, gerar mais riqueza, distribuir mais conhecimento, fazer a roda girar em todos os aspectos, independentemente de onde atuamos, seja na iniciativa privada ou no setor público. O que importa é que as coisas devem funcionar.

Sem descumprir (muito) a regra de não falar em passado, essa é a questão de centro. As coisas, quando não funcionam, atrapalham o desenvolvimento de qualquer ideia, projeto, ou processo. E, no Brasil, nos acostumamos com as coisas não funcionando, ou funcionando mal.

Esse pode ser o nosso ponto de partida. Fazer mais e melhor do que fizemos no ano passado e, por outro lado, exigir mais e melhor dos outros - o que só tem sentido, é claro, quando quem exige feito, faz bem feito. Tal binômio fará com que os ambientes familiar, profissional e social, sejam mais saudáveis e responsáveis.

A responsabilidade é nossa, e o resultado é nosso: 2018 será o que eu, você, e cada um fizer. Não tem mágica, muito menos surpresa.


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