PLURAL: os textos de Suelen Aires Gonçalves e Noemy Bastos


  • O machismo mata
    Suelen Aires Gonçalves
    Socióloga e professora universitária

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    O título da nossa coluna de hoje pode parecer muito forte, mas infelizmente, é uma realidade e precisamos enfrentá-la. A violência e os crimes contra a vida das meninas e mulheres é uma constante na realidade brasileira e precisamos denominá-la. Ela é fruto das relações de poder construídas historicamente em que homens acreditam que sua humanidade é maior do que as mulheres. Em síntese, isso é o Machismo. Na nossa coluna de hoje, vamos tratar dos crimes de feminicídio cometidos no período natalino e como tal crime está diretamente relacionado a uma cultura de ódio contra as mulheres.

    Justamente no período de festas de final de ano, época de celebração da vida, de inúmeras reflexões sobre os feitos do ano corrente e os desejos do que virá, tivemos casos brutais de feminicídio em nosso país. Observamos pelo perfil dos feminicidas que são homens que não sabem lidar com frustrações, com términos de relacionamentos, e em última instância exercem sua violência com demonstração de poder sobre outra vida. Em nosso país, temos uma produção de leis importantes para com o enfrentamento da violência contra as mulheres. Em 2006, com a Lei Maria da Penha e 2015, com a tipificação do feminicídio definido como um homicídio em contexto de violência doméstica/ familiar ou em decorrência do menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Infelizmente esse crime, em uma grande parcela dos casos, é praticado por alguém do convívio da vítima, em locais como sua própria casa ou espaços de sua circulação. E é um crime anunciado, esses feminicídios demonstram seu ódio contra as mulheres com ameaças, e violências diversas e precisamos identificá-las, a fim de evitar esse crime brutal contra nossas meninas e mulheres.

    Em pesquisas recentes, como o Atlas da Violência 2020, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), verificou-se dados importantes entre 2013 e 2018, como o índice de casos cometidos no ambiente doméstico.Em um contexto de pandemia, onde o isolamento social é uma orientação importante para o controle do COVID 19, é neste lugar que as mulheres estão mais inseguras. No mesmo intervalo de tempo, houve um aumento de 25% nos assassinatos de mulheres por arma de fogo dentro das residências.

    Neste contexto de diversas crises, desde a sanitária até a política, nós mulheres estamos mais vulneráveis. Estamos desassistidas de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres em nosso país, nosso estado e nossos municípios. Estamos diante de governos não comprometidos com a vida da maioria da população, que é composta por meninas e mulheres. Precisamos romper com o silêncio e exigir medidas de proteção para a prevenção da morte de mulheres.Precisamos de políticas públicas que contemplem as necessidades locais, que sejam eficazes na preservação da vida e da dignidade das mulheres e que sejam permanentes independente dos governos. Pela vida das mulheres, seguiremos!

    A arca de Noé é o great reset
    Silvana Maldaner
    Editora de revista


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    Para os Cristãos a narrativa de Noé mencionada em Gênesis 5:29, conta a história da construção de um navio, onde Deus poupou a vida apenas de Noé, sua família e de um casal de todos os animais, da destruição da terra por água, deletando o mundo. Consequentemente, teríamos o começo, o reinicio da humanidade, onde tudo que havia antes do dilúvio foi apagado. Como a vida é cíclica, isto é, os fatos se repetem em outra época, área, dimensão, cultura, mas o certo é que retornam com outra roupagem, o dilúvio hoje é o "Great Reset".

    O fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, ao falar sobre o tema assim expressou: "Para alcançar melhor êxito, o mundo deve agir conjunta e rapidamente para renovar todos os aspectos de nossas sociedades e economias, desde a educação até os contratos sociais e as condições de trabalho", como noticiou o jornal Gazeta do Povo;porém, para que existisse um ambiente favorável,l aqui a água é o Covid, sem querer entrar em discussão filosófica ou política, o certo é que a crise e o medo gerados pela pandemia, restou preparando o ambiente necessário para os fatos articulados pela nova tendência mundial.

    Os mais céticos acreditam que o Covid é uma doença comum como sarampo, catapora e etc., e que a crise econômica é um fator natural; entretanto, na reunião ocorrida em junho deste ano, agendada por Klaus Schwab com as seguintes autoridades: Príncipe Charles da Inglaterra, Antonio Guterres secretário-geral das Nações Unidas, Kristalina Georgieva diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Lord Stern especialistas de economia do clima, os chefes da Mastercard e da Microsoft e representantes da juventude Klauss ressaltou que "a Covid-19 acelerou nossa transição em direção à quarta revolução industrial" e que "não podemos perder essa oportuna janela" para centrar as novas tecnologias "do mundo digital, biológico e físico no homem", isto é, não há dúvidas de que a pandemia leia-se as consequência nefastas da pandemia, estão proporcionando o "novo dilúvio, deletando e resetando o mundo".

    Talvez o leitor se pergunte: o que eu tenho a ver com isso? Tudo, pois seremos obrigados a fazer a vacina, sob pena de preconceito pela recusa, nosso passaporte concordando ou não, terá rastreamento genético, eliminação completa de todo papel moeda até a implementação de uma criptomoeda global, feita pelo estado como solução e necessidade resultante da pandemia. Cristãos ou céticos 2021 vem com uma roupagem totalmente nova, porém, devemos lutar para que a nossa essência não se perca seja com a água, seja com o reset, com orgulho dos nossos antepassados pelas conquistas que nos proporcionam um mundo melhor e pelos erros os quais não devemos seguir, o certo é que entraremos em um nova era. 


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