Opinião

Martha Adaime entra para história como 1ª vice-reitora da UFSM

Ao assumir oficialmente o cargo de vice-reitora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na manhã do último sábado, a professora Martha Adaime entrou para história como a primeira mulher a ocupar o cargo.

Em seu discurso de posse, ela destacou o feito e a atuação das mulheres dentro da Federal de Santa Maria. "Apesar dos 61 anos da UFSM e de sermos a 10ª universidade do mundo que mais produz ciência pelas mãos de mulheres, ainda não havíamos chegado a um cargo da alta administração, e não foi por falta de esforço", frisou Martha, que atuará ao lado do reitor Luciano Schuch.


Foto: Marcelo Oliveira (Diário)/
Professora Martha Adaime em discurso de posse como vice-reitora da UFSM

A vice-reitora também ressaltou a luta contra o machismo. "Boas gestoras precisam aproveitar oportunidades, enfrentar o machismo estrutural que, espero, a cada dia perde forças", afirmou a professora. Na ocasião, ela lembrou que a lista tríplice para reitor encaminhada ao Ministério da Educação tinha duas mulheres: além dela, a professora Cristina Nogueira, nova pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa.

Depois de dois anos, UFN retoma das aulas presenciais 100% em 2022

"Estamos mudando esta realidade. Somos, nesta gestão, 50% de mulheres. Não somos melhores, somos igualmente capazes, e tenho convicção de que podemos contribuir muito para uma gestão compartilhada", enfatizou Martha.

Sem dúvida, uma mulher ocupar o cargo de vice-reitora é uma grande conquista na UFSM, embora tardia para um ambiente tão plural com é a Federal de Santa Maria e que já tem 61 anos de fundação. Faz muito tempo que o trabalho das mulheres dentro da UFSM tem feito a diferença. E a professora Martha foi muito feliz nas suas palavras. 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Não olhe para cima

Próximo

Presidente é alvo de críticas por suspender atendimento presencial na Câmara de Santa Maria

Colunistas do Impresso